Uber -  (crédito: Tulio Santos/EM/D.A Press)

Uber

crédito: Tulio Santos/EM/D.A Press

O governo brasileiro parece ter declarado guerra contra a Uber, o maior aplicativo de transporte do mundo. Ontem, o presidente Lula assinou um projeto de lei que regulamenta o trabalho de motoristas de apps. Formulado pelo Ministério do Trabalho, o documento prevê a criação de regras e direitos trabalhistas para os condutores, como contribuição previdenciária, jornada diária máxima e garantia de remuneração mínima.

O governo diz que a iniciativa beneficia os profissionais do ramo – mas o curioso é que eles próprios não gostaram da medida. Em nota conjunta, a Federação Brasileira de Motoristas de Aplicativos e a Associação dos Motoristas de Aplicativos de São Paulo afirmaram que o pagamento por hora, em vez do modelo por corrida, reduzirá a remuneração dos motoristas.

“Os ganhos precisam levar em conta o quilômetro rodado e tempo, trânsito, distância e tempo de espera, que são fatores que influenciam diretamente na renda dos trabalhadores”, diz o texto.

 

Em dois anos, Marisa trocou de presidente cinco vezes

Uma boa medida da saúde financeira das empresas é a durabilidade dos executivos que as comandam. Nesse aspecto, o entra e sai de presidentes da rede de moda feminina Marisa é o retrato fiel dos problemas da empresa. Desde 2022, cinco CEOS passaram pela companhia – o novo ocupante do cargo será Edson Salles Garcia, anunciado ontem. De fato, o cenário é desafiador: de janeiro a outubro do ano passado, a Marisa teve prejuízo de R$ 409 milhões, um aumento de 80% na comparação anual.

Cotação de bitcoin dispara, mas risco de queda permanece

Nos últimos dias, muitos investidores se animaram com a disparada da cotação do bitcoin, o principal ativo do mercado de criptomoedas, que teve valorização de quase 200% em 12 meses. Ainda assim, analistas do setor recomendam prudência. Muitos deles acreditam que o segmento de moedas virtuais passará em breve por uma correção de rumo – ou seja, os preços poderão cair. Altos e baixos são normais, mas nesse ramo eles são mais intensos e podem machucar os bolsos dos investidores inexperientes.

Em mais um golpe, Apple recebe multa bilionária

A Apple vive tempos estranhos. Depois de falhar no desenvolvimento de carros elétricos e de ficar para trás na área de inteligência artificial, a empresa enfrenta agora a mão pesada da Justiça. Ela foi multada em US$ 2 bilhões pela Comissão Europeia por práticas anticompetitivas contra streamings de música. “A conduta ilegal da Apple durou mais de 10 anos e pode ter levado vários usuários do sistema operacional iOS a pagar preços mais altos por assinaturas”, disse a Comissão Europeia.

Rapidinhas

  • A americana Nvidia, maior fabricante de chips para inteligência artificial do mundo e principal estrela da bolsa dos Estados Unidos em 2024, tem alcançado bons resultados no Brasil. O mercado brasileiro já responde por 5% de suas receitas. Entre os principais clientes da Nvidia no país estão empresas de energia e de telecomunicações.
  • A FDA, agência regulatória dos Estados Unidos, encontrou “inconsistências” nos testes feitos com animais pela Neuralink, empresa de neurotecnologia de Elon Musk. Segundo o órgão, há dúvidas se os experimentos foram feitos de maneira ética. Recentemente, a Neuralink realizou testes de seu chip cerebral em humanos.
  • A rede paulista de cafeterias We Coffee foi fundada em 2020 e rapidamente tornou-se um fenômeno. Um de seus segredos – a arquitetura inspirada nos cafés japoneses – tem atraído uma legião de fãs. A empresa fechou 2023 com faturamento de R$ 100 milhões, mas a meta é dobrar o número com a abertura de lojas em outros estados.
  • A empresa brasileira de cosméticos Natura aposta na diversificação do portfólio. A empresa ingressou no mercado de produtos para casa, como sprays de ambientes e velas aromáticas, que serão vendidos sob a marca Bothânica. Essa é uma tendência do mercado. Seu rival, o grupo O Boticário, atua no ramo com a linha Casa 214.

“Deveria ser crime ter carro elétrico no Brasil”


"Dono do grupo Maubisa e um dos idealizadores do ProÁlcool, programa governamental lançado na década de 70 para fomentar o uso do combustível no país"
Maurílio Biagi Filho

69%

dos fãs de esportes preferem ver as competições do sofá de casa em vez de ir aos campos ou quadras. O levantamento global feito pela consultoria Capgemini consultou 12 mil torcedores, inclusive do Brasil