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Em um momento em que as interações humanas parecem cada vez mais mediadas por telas e redes sociais, surge uma inquietação: como estamos lidando com as relações verdadeiras, internas e externas,num contexto de excesso de opiniões e “pitacos” espontâneos? É nesse cenário que “Conselho não é terapia", do psicanalista e psicólogo Matheus Vaz, oferece uma pausa necessária para refletir sobre vínculos, afetos, autoestima e inteligência emocional.
O livro se propõe como um “respiro” no turbilhão de conselhos gratuitos que circulam nas redes sociais, aqueles comentários em postagens que ninguém pediu, mas que insistem em dar opiniões sobre romances, amizades, autoestima, escolhas de vida. Segundo a sinopse, "Conselho não é terapia" funciona como “uma conversa bem-humorada com um psicólogo sobre relacionamentos e afins”.
Apesar de dialogar com temas muitas vezes abordados por livros de autoajuda, o livro se distancia dos clichês de frases prontas ou manuais superficiais. Em vez disso, busca reproduzir reflexões que poderiam surgir numa sessão de terapia: acolhedoras, críticas, honestas.
A escolha por uma linguagem direta, simples, por vezes bem-humorada, torna o texto acessível, sem perder profundidade. É essa combinação que confere ao livro seu caráter de diálogo genuíno, sem firulas, para quem quer pensar de verdade. Além disso, a presença de ilustrações da quadrinista Carol Ito traz leveza e humanidade à leitura, transformando o livro em um “conselheiro visual e emocional”.
A obra provoca uma autorreflexão inclusive naqueles que estão mais acostumados a dar conselhos do que a recebê-los. A partir da premissa de que “conselho versus terapia”, o autor alerta para a responsabilidade e o cuidado ético envolvidos na oferta de opiniões sobre a vida emocional de outras pessoas. Afinal, o que parece um “pitaco amigável” pode carregar julgamentos, expectativas irreais ou invadir os limites do outro.
Essa atenção transforma o livro em uma espécie de guia para a convivência, o autoentendimento e a construção de vínculos mais conscientes. Em meio à proliferação de conselhos superficiais, instantâneos, vindos de desconhecidos, “Conselho não é terapia" se coloca como um convite, ao autoconhecimento, à empatia, à reflexão.
Atendimento psicológico gratuito
Atendimento psicológico
Até sábado (6/12), o Serviço Escola de Psicologia do UniArnaldo Centro Universitário, de Belo Horizonte, oferecerá em regime de plantão atendimentos psicológicos gratuitos para adultos e pessoas idosas. O agendamento deve ser feito com antecedência e a ação acontece no Núcleo de Psicologia Aplicada (NPA), que fica na Rua Timbiras, 536 – Funcionários. A iniciativa integra as atividades dos estágios supervisionados do curso de psicologia e são realizadas por alunos/estagiários, sempre sob supervisão de professores e especialistas. As principais modalidades de atendimento incluem: triagem psicológica; avaliação neuropsicológica e psicodiagnóstico (ambos para crianças e adolescentes de 6 a 16 anos); psicoterapia individual e em grupos para crianças, adolescentes e adultos. Informações: (31) 3524-5002/(e-mail) atendimentopsicologia@uniarnaldo.com.br.
Produtos de beleza
Beleza
Em um mundo inundado de reviews nas redes sociais e publicidades disfarçadas de opinião, o aplicativo Belê visa facilitar o processo de escolha para produtos de beleza, de cabelos, maquiagem ou skincare. Lançado em novembro, o aplicativo reúne avaliações sinceras, recomendações de onde comprar e seleção de acordo com as características físicas de cada usuário. O Brasil é o quarto maior mercado de beleza do mundo, mas para as consumidoras a preocupação central continua acertar no produto com custo-benefício real, evitando desperdícios e economizando na compra. Criadora do projeto, a influencer e designer Caroline Prudente conta que a ideia surgiu enquanto ainda estava na faculdade: "Sempre que eu queria comprar um produto mais caro, tinha que pesquisar em mil lugares diferentes e mesmo assim ficava insegura". O aplicativo está disponível gratuitamente na App Store do iOS e na Google Play Store do Android.
Pulgas e carrapatos
Pulgas
Quem tem animal de estimação sabe que pulgas e carrapatos são problemas comuns. Esses parasitas podem estar presentes em qualquer lugar, e, além do incômodo das coceiras, são capazes de transmitir doenças graves. Os cães costumam ser os hospedeiros mais frequentes por passarem mais tempo em áreas externas e em contato com outros animais. Mas isso não significa que os gatos estejam livres desse perigo. Muitas vezes, os parasitas podem chegar até os felinos dentro de casa, carregados na roupa ou nos sapatos dos tutores, ou mesmo trazidos por outros pets e visitantes. Em situações de infestação, eles também podem picar pessoas, especialmente crianças, que costumam brincar no chão, rolar na grama ou ter contato mais próximo com os animais. E o pior, esses hospedeiros podem transmitir doenças para os humanos. Os produtos antiparasitários protegem os pets durante o ano todo. A aplicação regular, conforme orientação veterinária, é fundamental para evitar que o problema se instale.
