As professoras Juliana Machado, Larissa Tavares, Flávia Schaper, Raquel de Carvalho e as estudantes do curso de fisioterapia, Vitória Eduarda Alves e Mariana da Conceição, conquistaram a importante premiação na área de estudo da esclerose múltipla. O trabalho A escala modificada do impacto da fadiga aplicada por telefone em indivíduos com esclerose múltipla é válida e confiável? Uma investigação das propriedades de medição recebeu o renomado prêmio Roberto Melaragno Filho pelo melhor trabalho na categoria multidisciplinar apresentado no 24° Congresso Brasileiro de Esclerose Múltipla e Neuromielite Óptica. O evento aconteceu em São Paulo.



De acordo com professora de neuroanatomia, Juliana Santiago, nesse trabalho foi validada a aplicação de uma escala para mensuração de fadiga nos pacientes com esclerose múltipla por telefone, uma inovação que traz impacto para a vida de pacientes e médicos. "Essa técnica possibilita que os pacientes possam ser avaliados com uma frequência maior em relação a fadiga, um sintoma muito comum na esclerose múltipla e, assim, serem monitorizados e tratados de maneira mais eficaz. Além disso, viabiliza a avaliação daqueles que residem longe dos centros de referência e não tem condições de ir à consulta apenas para aplicação".

O trabalho foi resultado de um projeto de iniciação científica com bolsa financiada pela Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA) e com apoio do setor de pesquisa e extensão da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais. A acadêmica Vitória Eduarda Alves recebeu a Bolsa do Programa de Iniciação Científica (PROBIC) e a estudante Mariana da Conceição Rodrigues foi voluntária na pesquisa. O projeto foi orientado pela subcoordenadora do curso de fisioterapia Larissa Tavares e a professora Raquel de Carvalho. Além disso, contou com a colaboração da coordenadora do curso de fisioterapia, Flávia Schaper, e da professora Juliana Machado, do curso de medicina.

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Os resultados preliminares da iniciação científica foram apresentados pela acadêmica Vitória Eduarda Alves no XVII Simpósio de Pesquisa e Extensão da Faculdade Ciências Médicas, em 2022. A estudante, que está no 10° período de fisioterapia, está muito honrada em desenvolver um trabalho desta magnitude ao lado de profissionais de extrema capacitação e competência. "Como acadêmica e futura fisioterapeuta, foi uma oportunidade única para o meu desenvolvimento e aprimoramento de habilidades técnicas e comportamentais que levarei por toda minha vida. Acredito que a chance de compartilhar esse trabalho no Congresso Nacional de Esclerose Múltipla e Neuromielite Óptica e ser premiada com um prêmio tão relevante é um diferencial e contribuirá positivamente para meu futuro profissional e meus objetivos acadêmicos como pesquisadora e docente. Só tenho a agradecer a todo suporte e incentivo recebido de minhas orientadoras e a Faculdade Ciências Médicas através do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PROBIC)".

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