Foi votado no início da tarde desta terça-feira (6/6) o plano de trabalho apresentado pela relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará os atos golpistas contra a sede dos Três Poderes em Brasília no 8 de janeiro. Com placar de 18 votos a 12, o texto da relatora Eliziane Gama (PSD-MA) guiará as próximas reuniões do grupo.
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Moro rebate criticas de senador petista: 'Condenado por improbidade'Lula anuncia R$ 7,6 bilhões ao agronegócio e defende pacificaçãoRogério Corrêa para Marcos do Val: 'Manja de outras coisas'Presidente da CPMI do 8/1: 'Temos que convocar todos'Mauro Cid e Anderson Torres são prioridade da CPI dos atos golpistasEmicida rebate critica de Arthur do Val: 'Tem gente que trabalha'Mesa Diretora da Câmara confirma cassação de Deltan Dallagnol"Entendemos uma lógica que vamos seguir analisando, desde o processo eleitoral, seguindo por atos que tiveram relevância muito grande, que foi o 12 de dezembro, seguindo no dia 24, onde claramente tivemos um ato terrorista, a tentativa de explosão de um carro de combustível, o que traria uma proporção sem precedentes. Foram atos que antecederam o 8/1, e do dia 8 nos debruçaremos sobre os vários requerimentos que aprovaremos na semana que vem, tanto de recolhimento de informações quanto de oitivas", detalhou.
Os trabalhos terão duração de 180 dias. Duas reuniões já estão agendadas para a próxima semana, nos dias 13 e 15 de junho, às 9h. Ambas serão destinadas à votação dos requerimentos protocolados pelos parlamentares, que já passam de 800.
Segundo o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o ponto de partida das investigações serão os inquéritos que já estão em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Polícia Federal (PF).
"A nossa linha no curso da CPMI será, em primeiro lugar, ouvir todos aqueles que são investigados. Nós temos um norte para seguir, qual é o norte? As investigações que estão em curso, no Supremo Tribunal Federal e na Polícia Federal. Todos aqueles investigados nós vamos ouvir tudo que for, investigação atuante a isso será por nós pedida e será compartilhada. O que é segredo de justiça nesse momento só prejudicaria a investigação", disse o senador.
"A nossa linha no curso da CPMI será, em primeiro lugar, ouvir todos aqueles que são investigados. Nós temos um norte para seguir, qual é o norte? As investigações que estão em curso, no Supremo Tribunal Federal e na Polícia Federal. Todos aqueles investigados nós vamos ouvir tudo que for, investigação atuante a isso será por nós pedida e será compartilhada. O que é segredo de justiça nesse momento só prejudicaria a investigação", disse o senador.