Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, retornou ao cargo nesta quarta-feira (16/3), após 66 dias afastado. Em entrevista coletiva de seu regresso, ele afirmou que o acampamento bolsonarista montado em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, depois da derrota de Jair Bolsonaro nas urnas, era um "barril de pólvora".
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Anderson Torres
Ao ser perguntado sobre a indicação de Anderson Torres para o cargo de Secretário de Segurança do Distrito Federal, mesmo após ser aconselhado do contrário, Ibaneis disse que confiava em Torres.
"Vi o planejamento que foi feito da segurança pública. O plano estava extremamente bem montado. O que aconteceu foi algo atípico. Na minha visão, a culpa não foi só do Anderson. Tivemos um apagão geral. Em 8 janeiro, acordei cedo e recebi informes por volta de 13h a respeito de uma manifestação pacífica. Confiei no Anderson. Ele não sabia que aquilo ia acontecer, até porque a posse de Lula tinha acabado de acontecer, e foi tudo pacífico. Não me sinto traído. O que aconteceu foi um apagão. Anderson era uma pessoa de inteira confiança", frisou o governador.
"Vi o planejamento que foi feito da segurança pública. O plano estava extremamente bem montado. O que aconteceu foi algo atípico. Na minha visão, a culpa não foi só do Anderson. Tivemos um apagão geral. Em 8 janeiro, acordei cedo e recebi informes por volta de 13h a respeito de uma manifestação pacífica. Confiei no Anderson. Ele não sabia que aquilo ia acontecer, até porque a posse de Lula tinha acabado de acontecer, e foi tudo pacífico. Não me sinto traído. O que aconteceu foi um apagão. Anderson era uma pessoa de inteira confiança", frisou o governador.