Jornal Estado de Minas

ELEIÇÕES 2022

PSDB rebate críticas de Eduardo Costa: 'Referência oportunista'

“A política impõe certos ritos que devem ser respeitados”, destacou o PSDB de Minas Gerais, em nota, a respeito da desistência de Eduardo Costa (Cidadania) ao cargo de vice-governador da chapa de Romeu Zema (Novo).



"A referência oportunista a ações na Justiça, que já foram esclarecidas e encerradas,  não contribui para o bom debate político.  Esperamos que nessas eleições o debate de ideias prevaleça sobre ataques pessoais e à honra de quem quer que seja. O PSDB sempre agiu dessa forma e continuará a fazê-lo”, ressaltu em outra parte da nota.
 
A sigla, que possui federação com o partido do radialista, lançará a candidatura de Marcus Pestana ao Governo de Minas nas eleições. Com isso, o imbróglio político impediu o jornalista de formar uma aliança com o atual chefe do Executivo do estado. 

No modelo da federação partidária, as legendas que se unem precisam agir como se fossem uma sigla única. Eduardo Costa disse em vídeo divulgado nas redes sociais que “foi um festival de negociações” e ele acabou optando em negar o convite de Zema. 





Já o PSDB frisou que “jamais houve qualquer veto pessoal à pretensão de Costa”.

Além disso, o partido ainda ressaltou que buscar um nome inviável de outra sigla era apenas um “artifício para manter sua chapa pura”, já que agora o vice de Zema será Matheus Simões (Novo).
 
Por fim, a sigla lamentou que Eduardo Costa não tenha manifestado logo de início o desinteresse para se tornar representante da federação.

Confira a nota do PSDB na íntegra

“O PSDB de Minas Gerais lamenta profundamente os termos da manifestação do radialista Eduardo Costa ao anunciar que não será candidato ao cargo de vice-governador. A política impõe certos ritos que devem ser respeitados. 

Jamais houve qualquer veto pessoal à pretensão de Costa. Apenas o PSDB já havia optado, como é legítimo, por apresentar o nome do deputado Marcus Pestana como candidato a governador, o que, por si só, inviabilizaria a aliança no primeiro turno com qualquer outra candidatura, inclusive a do governador Romeu Zema. 





Na política nem sempre as coisas ocorrem da forma como imaginamos e esperamos. Mas isso não nos desobriga de manter as nossas relações no campo do respeito mútuo. É isso que temos feito em relação a todos os candidatos e em especial em relação  ao Cidadania, partido que hoje está federado com o PSDB em todo o Brasil.  

A nós, do PSDB, sempre pareceu claro que, ao convidar para compor a chapa do governador Zema um nome que fazia parte da federação com um partido que já tinha um candidato colocado ao Governo, no caso o PSDB, na verdade, o Novo buscava um artifício para manter a sua chapa pura, sem alianças. 

Lamentamos que o radialista não tenha compreendido isso e, mais ainda, não tenha, no momento politicamente adequado, qual seja, no início das especulações com o nome dele, manifestado seu desinteresse em ser representante da federação PSDB-Cidadania. Versão trazida à tona apenas agora. 

A referência oportunista a ações na Justiça, que já foram esclarecidas e encerradas,  não contribui para o bom debate político.  Esperamos que nessas eleições o debate de ideias prevaleça sobre ataques pessoais e à honra de quem quer que seja. O PSDB sempre agiu dessa forma e continuará a fazê-lo.”