Jornal Estado de Minas

HOMOFOBIA

Marcos Rogério defende Contarato na CPI: 'Não aceito e não concordo'

O senador Marcos Rogério (DEM-RO) repudiou as falas do empresário bolsonarista Otávio Oscar Fakhoury contra o senador Fabiano Contarato (Rede-ES). Investigado por compartilhar e impulsionar fake news, Fakhoury ofendeu o senador LGBT em um post homofobico.




 
Leia: CPI da Covid ouve o empresário Otávio Oscar Fakhoury
 
“Primeiro, queria fazer um registro e manifestar solidariedade ao senador Contarato. Eu não aceito e nem concordo com nenhum tipo de preconceito com qualquer que seja”, disse o governista.

Apesar da fala, Rogério defendeu a liberdade de expressão em sua fala e também o depoente. "O relator não quer investigar o que aconteceu nos estados, quer investigar o que o depoente passou para a igreja, para missionários. Eu não concordo com tudo que o Otávio fala, mas se dar ao trabalho que essa CPI está fazendo? Esse não é o papel", afirmou o senador.

Rogério afirmouainda  que a população tinha direito de falar o que queria devido a liberdade de expressão. O senador foi interrompido pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), que apontou que certas falas podem prejudicar o próximo.





“Vossa excelência é a favor da vacina, a favor da máscara, contra a imunização de rebanho. Vossa excelência tem toda razão de falar sobre liberdade de expressão. Liberdade é uma coisa, mas libertinagem? É outra”, disse Aziz.
 
 

O dia da CPI 

 

A CPI da COVID toma nesta quinta-feira (30/09) o depoimento do empresário Otávio Oscar Fakhoury, acusado de financiar canais de informação conhecidos por disseminar notícias falsas.

Fakhoury entrou na mira da CPI em agosto, quando os senadores aprovaram a quebra dos sigilos bancário, telefônico, telemático, desde abril de 2020.

A Comissão também teve acesso ao sigilo fiscal do empresário, desde 2018.

 

Otávio Fakhoury tem decisão do Supremo Tribunal Federal que garante seu direito de ficar em silêncio, em caso de possível autoincriminação. Concedido pelo ministro Dias Toffoli, o habeas corpus também impede que o depoente seja submetido a medida privativa de liberdade ou restritiva de direitos.

 

   

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