Pesquisa realizada pela Associação Médica Brasileira (AMB) e a Associação Paulista de Medicina com profissionais da linha de frente do combate à COVID-19 demonstra que a falta de mão de obra é um dos problemas que mais afligem os médicos.
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Os médicos participantes da pesquisa puderam escolher mais de um problema como resposta para a pergunta sobre “quais deficiências encontram no combate à pandemia?”. E 27,2% citaram a “falta de diretrizes, orientação ou programa para atendimento”.
A “falta de leitos de internação em unidades regulares ou em UTI” foi escolhida por 20,3% dos entrevistados.
Já 16,7% citaram a “falta de materiais básicos”, como máscaras, luvas, aventais, óculos, proteção facial (face shield), álcool gel, entre outros.
A “falta de medicamentos” foi mencionada por 11% dos entrevistados e a falta de respiradores por 5,9%.
Foram entrevistados 3.882 médicos de todos os estados do Brasil entre 18 de dezembro e 18 de janeiro. Entre os médicos que responderam à pesquisa, 55,3% são homens e 44,7%, mulheres. A margem de erro é de 1,5% para mais ou para menos.