Jornal Estado de Minas

NO BRASIL

Sete em cada 10 médicos do país relatam sequelas em pacientes pós-COVID-19


Deixar-se contaminar pelo coronavírus para adquirir imunidade está longe de ser uma boa ideia. O vírus, muito estudado, mas ainda pouco conhecido pelos cientistas é capaz de causar consequências mais severas do que uma simples “gripezinha”.






Pesquisa realizada pela Associação Médica Brasileira (AMB) e a Associação Paulista de Medicina com profissionais da linha de frente do combate à COVID-19 demonstra que 70% dos médicos entrevistados relatam casos de pacientes infectados que apresentam sequelas após estarem curados da doença.

 

As sequelas mais citadas – por 56,5% dos médicos – são “dor de cabeça incessante, fadiga e dores no corpo”.

 

Já 13,2% dos entrevistados relatam que pacientes apresentaram fibrose pulmonar.


A trombose foi uma consequência citada por 10,9% dos médicos.






À mesma pergunta, 8,5% dos médicos responderam que pacientes apresentaram “outras sequelas”. Entre elas, a anosmia (perda de olfato) e ageusia (perda de paladar).

 

Entre os entrevistados, 6% citaram como sequelas “problemas cardíacos” e 5,4% relataram que pacientes sofreram acidente vascular cerebral (AVC) como consequência da COVID-19.

 

Foram entrevistados 3.882 médicos de todos os estados do Brasil.


AVC, problemas cardíacos, trombose e fibrose pulmonar estão entre as sequelas da COVID-19, segundo médicos (foto: AMB/APM)

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