Cartazes espalhados pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) denunciam falas racistas ditas por um professor de sociologia da instituição. O caso veio à tona depois de o Centro Acadêmico Lélia Gonzalez (CALZ), dos cursos de graduação em Antropologia e Arqueologia, publicar uma nota de repúdio nesta sexta-feira (7/7).
Conforme os cartazes, o professor teria afirmado que alunos indígenas teriam que ser expulsos da comunidade acadêmica. “Nós, professores, temos que decidir se jubilamos (expulsamos) esses alunos 'índios' porque nem a nossa língua eles falam”, diz um cartaz.
Leia Mais
São João del-Rei declara risco de febre maculosa em torno do Rio das MortesBH: passagem volta para R$ 4,50 a partir da meia-noite deste sábado (8/7)Menos de 30% dos trabalhadores com deficiência estão empregados em Minas Homem atira cinco vezes contra sobrinha depois de briga na Grande BHFrio e queda nas doações castigam os mais carentesNa nota de repúdio, o Centro Acadêmico afirma que as atitudes do professor têm sido prejudiciais aos alunos por serem incompatíveis com os princípios de “igualdade, diversidade e inclusão”, que deveriam nortear o ambiente educacional. “O papel do professor é orientar os alunos na construção do conhecimento, estimulando o pensamento crítico e a reflexão, mas jamais propagar discursos de ódio ou perpetuar ideologias preconceituosas.”
A reportagem do Estado de Minas procurou a UFMG para saber se alguma denúncia já foi registrada contra o docente e quais medidas serão adotadas, mas até a publicação desta matéria não obteve resposta.