Jornal Estado de Minas

QUEIMADAS

Mais de 300 focos de incêndio atingem Parque Serra do Cipó e do Intendente

 

Desde a tarde de segunda-feira (27/6), um incêndio atinge a Serra do Cipó e o Espinhaço. De acordo com informações de brigadas voluntárias da região, são mais de 300 focos de incêndio ainda ativos. Até ontem (29/6), o incêndio foi parcialmente controlado, porém, a declividade do terreno, dificuldade de acesso e o alto risco impedem o combate direto a esses focos. 





De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), não houve nenhum chamado para a região, mas permanecem à disposição. Edward Elias Divar, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (Semad) , disse à reportagem que 33 pessoas atuaram no combate ao fogo na Serra do Cipó, como a brigada voluntária do ICMBio, brigadas voluntárias municipais e equipes de helicópteros da Força Aérea Previncêndio da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). 

 

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"A equipe da nossa brigada do Parque Nacional da Serra do Cipó-ICMBio está, desde ontem, prestando apoio aos parceiros do Parque Estadual Serra do Intendente (Instituto Estadual de Florestas - IEF)  controlando um incêndio nesta unidade de conservação estadual", disse Edward. 

 

Helicópteros da Polícia Militar ajudaram no combate às chamas (foto: Bruno Henrique/Divulgação)


Além disso, outro incêndio atingiu também o Parque Estadual Serra do Intendente, que contou com ajuda no combate às chamas de 45 brigadistas da Anglo American/SESI, Parque Natural do Tabuleiro , IEF, ICMBio, Voluntários da Lapinha da Serra e Guardas Municipais de Conceição do Mato Dentro. Além disso, integrantes da PMMG com helicóptero e da Secretaria Municipal de Turismo de Conceição do Mato Dentro.


Marcos Santos, gerente da Serra do Intendente, explicou o motivo da impressão da época de incêndios e queimadas em reservas florestais começar "mais cedo". "Os incêndios são temporais, tem alguns anos que o período crítico muda por causa de fenômenos climáticos macro. Ano passado choveu muito, e por isso a seca começou mais cedo, desde maio", disse. 

 

A contagem da área atingida ainda não foi feita pelos brigadistas. 

 

*estagiária sob supervisão do subeditor Diogo Finelli.