Jornal Estado de Minas

CASO DE POLÍCIA

Túnel descoberto em Poços de Caldas terminaria no Banco do Brasil


 
A Polícia Civil concluiu que o túnel descoberto em prédio comercial em Poços de Caldas, no Sul de Minas, tinha como alvo a agência regional do Banco do Brasil. Nesta quarta-feira (23/6), militares do Corpo de Bombeiros e funcionários do Departamento Municipal de Água e Esgoto de Poços de Caldas (DMAE) conseguiram chegar até o fim da escavação com uso de sondas e outros equipamentos.




 
“Hoje, em continuidade aos trabalhos iniciados desde segunda-feira, com o apoio fundamental do Corpo de Bombeiros, nós conseguimos chegar até bem próximo do final do túnel e ele está chegando realmente até o Banco do Brasil”, disse a delegada Juliane Emiko.
 
Corpo de Bombeiros e funcionários do DMAE conseguiram chegar até o fim do túnel (foto: Polícia Civil)
 
 
Ainda segundo a delegada, este túnel tem relação com um outro que foi encontrado em um bairro residencial da cidade no dia 31 de maio em Poços de Caldas. Agora, a Polícia Civil busca identificar os autores e os motivos que levaram eles a abandonarem a ação. Os criminosos não chegaram a furar a estrutura da agêcia bancária e, conforme a polícia, tudo indica que a operação foi abandonada às pressas.
 
“Primeiro passo era delimitar qual era o alvo, sem a gente saber quem era a vítima fica difícil fazer a investigação. Agora a gente sabe qual era o alvo, os investimentos que foram feitos e agora o próximo passo é fazer o levantamento e a confirmação dos autores. Foi feito um investimento muito grande para execução desse crime, e ele foi interrompido. Então a gente tem que descobrir os motivos pelos quais eles pararam a ação”, afirmou Juliane Emiko.




 

Túnel foi descoberto nesta segunda (21/6)

túnel foi encontrado em um prédio comercial no Centro de Poços de Caldas, quando um oficial de Justiça esteve em um imóvel para cumprir uma ação de despejo. Ao entrar no local, se deparou com sacos e caixas cheias de terra, uma cozinha improvisada e uma central com quatro câmeras para monitoramento da área externa.
 
Materiais foram deixados para trás pelos criminosos (foto: PMMG)
 
 
No prédio funcionava uma loja de enxovais. Após ser desocupado, apareceu um novo interessado no ponto, que pagou antecipado dez meses de aluguel para o dono do espaço. Porém, o ‘inquilino’ não compareceu para pagar as parcelas seguintes e o proprietário entrou com a ação de reintegração do imóvel.
(Gabriella Starneck / Especial para o EM) 

audima