Jornal Estado de Minas

CORPUS CHRISTI

COVID-19: Dom Walmor pede celeridade em vacinação

O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, defendeu a celeridade nas vacinações contra a COVID-19 para que "os sinais positivos que aparecem aqui e acolá empurrem o Brasil na direção de uma vacinação ampla, séria e que atinja a todos."



Ele falou durante as celebrações do Corpus Christi, na manhã desta quinta-feira (3/6), na Catedral Cristo Rei, no Bairro Jaqueline, região de Venda Nova. "A festa de Corpus Christi na igreja, há mutos séculos, é exatamente para estimular consciência dos cristãos de que a fé é um compromisso que dever realizar testemunho de solidariedade e fraternidade. É o que mais precisamos nesse tempo da pandemia. Acabar com indiferença com os pobres, um diálogo claro em função da construção de uma sociedade justa e solidária."
 
Dom Walmor disse que está acompanhando a CPI da COVID, que acontece no Senado, pelos noticiários, e espera que ajude o Brasil a ser melhor "não simplesmente em questões políticas e partidárias, mas porque precisarmos urgentemente de ser uma sociedade mais justa e solidária. Um caminho de um novo tempo."

Novo estilo de vida 

Ao citar o Dia Mundial da Ecologia, instituído no dia 5 de junho de 1972, por decisão da Conferência de Estocolmo, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972 para tratar assuntos ambientais, debate e reflexão sobre os problemas ambientais que o planeta enfrenta, o presidente da CNBB disse que a pandemia promoveu um novo estilo de vida. 
 
"Esperamos que, o mais breve possível, vejamos  igrejas repletas de fiéis, com o novo estilo, com mais cuidado com a casa comum, de modo adequado e digno e de justiça na nossa terra que é a pátria comum de todos nós." O arcebispo ressaltou que a igreja católica tem sido exemplar nos cuidados com protocolos sanitários e com as pessoas.
 
Antes de se dirigir para a Catedral Cristo Rei, Dom Walmor celebrou missa na igreja de São Francisco de Assis, às margens da lagoa da Pampulha.





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