A decisão do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) de proibir atividades religiosas presenciais neste domingo de Páscoa (4/4) dividiu opiniões. Apesar de ter causado revolta em alguns religiosos, muitas pessoas saíram em defesa do chefe do Executivo municipal.
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COVID-19: Minas atinge o maior patamar de infectados em acompanhamentoKalil vira alvo de bolsonaristas após proibir cultos e missas presenciaisNo mesmo dia, culto presencial tem liminar, rejeição, denúncia e intimaçãoFiéis de BH compareceram às igrejas após liminar de Nunes MarquesPromotor é preso em Belo Horizonte em investigação sobre morte da esposaEduardo Bolsonaro compartilha tuíte que chama Kalil de 'ditadorzinho'Da mesma maneira, a decisão de Kalil em manter proibida a celebração de cultos e missas presenciais tem o objetivo de impedir o aumento de casos e mortes por COVID-19 na capital mineira, segundo o decreto municipal. De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura na quinta-feira (1°/4), BH bateu recorde de mortes desde o início da pandemia, com 90 vidas perdidas.
A vereadora de BH Duda Salabert (PDT) defendeu Kalil e disse que ele se preocupa com a vida.
Também na Câmara Municipal, a vereadora Iza Lourença (PSOL) criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, que liberou cultos e missas presenciais em todo o país. Ela também relembrou o projeto de lei que considera as atividades religiosas como essenciais em Belo Horizonte e foi aprovado parecer contrário.
A senadora Kátia Abreu (PP-TO) também foi favorável à decisão do prefeito de BH. “Kalil tem meu apoio. Confio que o pleno do STF não irá permitir”, escreveu.