Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Prefeito de Varginha diz que fechar tudo 'é forte' e não adere à onda roxa

O prefeito de Varginha, no Sul de Minas, Vérdi Lúcio Melo, anunciou nesta terça-feira (16/3), que não aderiu à onda roxa, fase mais restritiva do Programa Minas Consciente imposta pelo governo estadual. Um novo decreto com as novas medidas será publicado.

 

O anúncio foi feito por Vérdi Melo durante coletiva de imprensa. “Nós entendemos que é uma medida muito forte: fechar a cidade em todos os seus aspectos. Até porque já vivemos isso anteriormente. Fechamos a cidade, tomamos todas as medidas de enfrentamento, medidas amargas. Acreditamos que acertamos a maioria”, disse.





 

A onda roxa, fase mais restritiva do Minas Consciente, foi imposta pelo governo estadual para todos os municípios mineiros.

 

“Nós nos pautamos pelo princípio do equilíbrio. Se dermos um remédio muito forte para um doente muito fraco, obviamente, vamos perder o paciente. Então, estamos buscando o equilíbrio. Preocupado com aquele cidadão que está desempregado, faltando alimento na casa dele. Com o empresário que está devendo e precisa arcar com seus compromissos. Preocupado com a prefeitura, que precisa arrecadar seus impostos”, ressaltou o prefeito.

 

Varginha soma 6.927 casos de COVID-19 e 134 mortes em decorrência da doença.



A prefeitura vai publicar um novo decreto, ainda nesta terça-feira (16/3), com medidas mais rígidas, como o aumento da multa para quem estiver sem máscara, que passará de R$ 50 para R$ 100.

Fiscalizações serão intensificas e a prefeitura vai colocar algumas barreiras na entrada da cidade.

Mudanças no funcionamento

 

 

De acordo com o prefeito, o shopping e o comércio não poderão funcionar aos sábados e domingos. Além disso, o comércio vai ser restrito até as 18h, enquanto bares e restaurantes podem funcionar até as 20h.

 

O prefeito afirmou que academias seguem das 8h às 20h, mas clubes, quadras esportivas e atividades recreativas estarão suspensas pelo período do decreto.

 

“Preferimos continuar com o nosso trabalho, com muita consciência. Emitimos um decreto em que vamos apertar os cintos, mas com muita cautela. Dando oportunidade para que, mesmo a passos curtos, a nossa economia possa caminhar. Para que a gente não vá perder pessoas por outros motivos. Como eu disse, a fome está aí. As dívidas estão aí”, afirmou Vérdi Lúcio Melo.





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