Jornal Estado de Minas

FLEXIBILIZAÇÃO

Bar é interditado por funcionar como boate em BH

 

Outro bar foi interditado nesse sábado (5) em Belo Horizonte por desrespeitar as normas previstas no decreto municipal que flexibilizou o funcionamento desses espaços. Além do caso da Rua Alberto Cintra, os fiscais também impediram o funcionamento de um estabelecimento localizado na Avenida Guarapari, no Bairro Santa Amélia, na Pampulha.





 

De acordo com a prefeitura, o bar funcionava como uma boate, com operação de som mecânico. Tal entretenimento é permitido, mas como havia aglomeração os fiscais interditaram o local.

 

Conforme números da PBH, desde abril deste ano foram interditados 79 estabelecimentos por descumprimento das regras contra a proliferação do novo coronavírus.

 

Desde a flexibilização que permitiu o funcionamento de bares e restaurantes com venda de bebida alcoólica, iniciada nessa sexta (4), somente dois estabelecimentos sofreram a sanção.





 

Sem álcool

 

Também no sábado, fiscais interditaram choperia na Rua Alberto Cintra, em BH (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
 

 

O outro caso de interdição em BH neste fim de semana aconteceu na Rua Alberto Cintra, no Bairro União, Região Nordeste da cidade. Em ação de fiscalização da prefeitura, a Growleria Chopp no Litro, que funciona na via boêmia, foi interditada.

 

"Desde ontem estamos fazendo as orientações. Hoje, viemos fazer a segunda vistoria. A maioria dos estabelecimentos está cumprindo. Mas, infelizmente, temos um caso que não se adequou e hoje está sendo interditado porque estava descumprindo todas as regras”, afirmou Ayrton Alves Junior, gerente de fiscalização da PBH.

 

“Não cumpriu disponibilização de álcool nas mesas, fazia venda no balcão, a área reservada para clientes estava sem delimitação física das mesas. Nem dispenser de álcool nos banheiros tinha", completou Ayrton.





 

Também no sábado, fiscais interditaram choperia na Rua Alberto Cintra, em BH (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
 

 

Ainda segundo o gerente de fiscalização, o bar só pode voltar a funcionar depois que firmar um termo de compromisso com a fiscalização. "Ele terá que ir à regional (administrativa) assinar um termo se comprometendo a cumprir as medidas. E quando reabrir, vamos fiscalizar novamente", disse.

 

No local, não havia nenhum responsável pelo estabelecimento. A reportagem do Estado de Minas conversou com funcionário que estava no momento da interdição. Ele informou que os responsáveis não iriam se manifestar a respeito.

 

Caso o bar reabra com irregularidades, o dono pode ser multado em cerca de R$ 15 mil e o alvará de funcionamento pode ser cassado.