Jornal Estado de Minas

COVID-19

Coronavírus: Minas ultrapassa marca dos 150 mil casos


Minas registrou, nas últimas 24 horas, 68 mortes e 3.400 novos casos de COVID-19. De acordo com o boletim epidemiológico, divulgado, neste sábado (8), pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), 3.449 pessoas morreram vítimas do novo coronavírus. Ao todo, 150.723 tiveram o diagnóstico positivo para a doença. 




 
O boletim não apresenta o número de casos e mortes detalhado por município. A SES mudou pela terceira vez, desde o início da pandemia em março, a metodologia de apresentação dos dados. Desde segunda-feira (3), as prefeituras fazem o registro das mortes direto no  Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep Gripe), plataforma do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, afirmou que a mudança na metodologia objetiva reduzir a defasagem entre a data da morte e a confirmação pela pasta. Com a metodologia anterior, as confirmações poderiam levar até 10 dias. Com a mudança esse tempo pode cair para três dias, segundo ele.
 
A primeira semana de agosto apresentou variação dos números. No domingo (2), foram 30 mortes confirmadas. Na segunda (3), os números despencaram. Foram registrados apenas três óbitos.  Nos três dias subsequentes, os números foram os maiores confirmados no balanço estadual desde março. No dia 4, 149 mortes. No dia seguinte, 152. Na quinta, 109. Na sexta, os números voltaram ao patamar anterior, abaixo dos 100 óbitos, foram confirmadas  77 mortes. Neste sábado, 68. A média móvel, a ponderação dos números dos últimos sete dias, é de 84 mortes.




 
Em entrevista coletiva, o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Saúde, Marcelo Cabral, afirmou que os números de terça, quarta e quinta, acima de 100 óbitos, não representam o pico da curva do COVID-19 no Estado. Segundo ele, não foram recordes, mas sim a atualização no sistema com os números que estavam represados.

Carlos Amaral afirma que o Estado passa por um platô, quando há a manutenção no número de casos e mortes em um patamar elevado, mas sem um ápice. Segundo ele, quando se olha para a data de ocorrência das mortes, percebe-se uma establização, que pode ser seguida por uma tendência de queda. Na quinta (6), a taxa de transmissão, o Rt, era 0,93, o que indica controle da epidemia. No entanto, é preciso observar se a taxa se manterá nos próximos dias abaixo de 1.