Jornal Estado de Minas

CORONAVÍRUS EM MINAS

Com mais de 70% de ocupação no Hospital de Campanha, Ibirité fecha comércio não essencial

A partir desta segunda-feira, Ibirité, na Grande BH, assim como outras cidades da Região Metropolitana, incluindo a capital Belo Horizonte, contará apenas com estabelecimentos essenciais abertos, como supermercados, padarias, farmácias, entre outros. A medida foi tomada por causa da alta ocupação do Hospital de Campanha da cidade, que ultrapassa a marca de 70%.




De acordo com o decreto, os estabelecimentos abertos terão que respeitar a capacidade de clientes, que não pode ultrapassar o número de funcionários ou atendentes. Uma faixa informando o número máximo de clientes em atendimento simultâneo deve ser colocado na porta das lojas, ficando a cargo do comércio o controle de entrada de pessoas. Em padarias, por exemplo, o próprio funcionário deve servir o consumidor.

Igrejas e templos religiosos poderão continuar abertos, desde que não haja celebrações presenciais. Bares, restaurantes e lanchonetes têm autorização para funcionar via delivery ou entrega no balcão. O horário de funcionamento para todos os estabelecimentos abertos, permitidos no decreto, é livre. A íntegra da decisão pode ser lida aqui.

“Sabemos que é a hora de recuar para que nós possamos salvar vidas. Podemos contar que iremos avançar no momento certo para salvar nossa economia. Para isso, peço a colaboração de todos, inclusive, da nossa população, que fique em casa e que só saia em casos necessários. E se sair, use máscara”, disse o prefeito William Parreira (Avante), em uma rede social.




O Hospital de Campanha de Ibirité começou a receber pacientes no dia 23 de junho, equipado com 40 leitos, sendo 20 de UTI e 20 de clínica médica. Além da unidade de saúde, a cidade conta com o Hospital Regional. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde nesta segunda, o município tem 294 casos confirmados de coronavírus e seis óbitos provocados pela doença.

Belo Horizonte, Contagem, Sabará e Ribeirão das Neves, por exemplo, já aderiram ao fechamento do comércio não essencial em tempo integral. Já Santa Luzia, por sua vez, adotou um esquema no qual estabelecimentos essenciais e não essenciais alternam o funcionamento.