Jornal Estado de Minas

DESAPARECIMENTO

Jovem quilombola desaparecido veio para BH a trabalho; veja como ajudar


A família de um jovem de 26 anos procura por notícias dele desde o dia 21 de fevereiro, quando desapareceu em Belo Horizonte. Robervan Barbosa trabalhava como servente de pedreiro na capital mineira há cerca de 7 meses, e é da comunidade quilombola de Puris, localizada no município de Manga, no Norte de Minas. 



Segundo a família, ele estava na capital com o irmão, Romauro, que voltou para sua cidade natal poucos dias antes de Robervan parar de responder mensagens e ligações de familiares e amigos. Ambos moravam na região de Morro Alto, em Vespasiano, na Região Metropolitana, com alguns colegas.

Com a temporada de chuvas em Belo Horizonte e a impossibilidade de se trabalhar em obras nessa época, os irmãos decidiram voltar para casa. Robervan teria ficado para acertar contas com a empresa em que ambos trabalhavam.

Ainda não há certeza sobre o que o jovem fez após o acerto de contas, mas acredita-se que tenha ido para a rodoviária. Robervan disse a um primo que voltaria para casa em Manga, mas, à mãe, disse que iria para Goiás. A família entrou em contato com a rodoviária para saber se ele comprou passagem para algum desses destinos, mas ainda não obteve resposta.





Juscelino, pai dos jovens, conta que o filho sempre foi introvertido, ficando mais em casa com a mãe que se encontrando com jovens de sua idade, mas já havia saído de casa outras vezes a trabalho, tendo ido para São Paulo e Goiás em outras ocasiões e sempre voltado em segurança. Robervan, entretanto, já apresentava um quadro leve de depressão que pode ter piorado durante sua estadia em Belo Horizonte, o que preocupa ainda mais a família.

No WhatsApp, a última visualização do jovem é do dia 23 de fevereiro e ele não atende ligações. No Facebook, entretanto, uma postagem foi feita no perfil de Robervan na última terça-feira (1/3), mas Juscelino não tem certeza de que tenha sido feita pelo filho. Ele levará a publicação a uma Delegacia de Polícia Civil ainda nesta quarta-feira (2/3) para que uma investigação seja feita.

Como ajudar?

Assim que entendido o desaparecimento, tanto a família do jovem quanto a Federação das Comunidades Quilombolas de Minas Gerais publicaram em suas páginas nas redes sociais um texto explicando a situação juntamente com algumas fotos de Robervan, que estão relativamente desatualizadas, pois não costumava tirar muitas fotos.





Caso haja alguma evidência sobre o paradeiro do jovem, recomenda-se que envie uma mensagem para a página da Federação das Comunidades Quilombolas de Minas Gerais, e entre em contato com a atual presidente da Federação, Edna Correia pelo número (38) 99149-5447, ou com família pelos números (38) 99824-8319 e (38) 99953-7543.



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