Estado de Minas

BH antes e depois: fotos mostram o que mudou em 121 anos

No aniversário de Belo Horizonte, cliques reconstituem lugares marcantes da capital mineira e mostram o que mudou desde a fundação em 1897


12/12/2018 07:00 - atualizado 21/09/2020 23:30

(foto: Fotomontagem de Fred Bottrel sobre fotos de Luciano Carneiro (O Cruzeiro/ Arquivo EM - 1952) e Leandro Couri/EM/D.A Press - 2018)
(foto: Fotomontagem de Fred Bottrel sobre fotos de Luciano Carneiro (O Cruzeiro/ Arquivo EM - 1952) e Leandro Couri/EM/D.A Press - 2018)
No aniversário de 121 anos de Belo Horizonte, o Estado de Minas faz parte da festa. O convidado é você, leitor. Uma viagem no tempo resgata a origem da cidade, construída para ser a nova capital de Minas Gerais e que varreu do mapa o antigo Arraial do Curral del-Rey. Alguns dos encantos daquela época foram preservados, como a imagem da padroeira de BH, Nossa Senhora da Boa Viagem.
Ver galeria . 14 Fotos O Cruzeiro/ ArquivoEM
(foto: O Cruzeiro/ ArquivoEM )
Outros surgiram décadas depois e enchem de orgulho seus moradores, a exemplo do conjunto arquitetônico da Pampulha, considerado obra-prima pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que concedeu ao complexo o título de Patrimônio e Paisagem Cultural da Humanidade. Nascido e criado em BH, o EM tem todos os registros guardados e segue acompanhando a evolução da capital, dia após dia, há 90 anos. Na data da fundação do jornal, 7 de março de 1928, a cidade era uma balzaquiana com 111 mil moradores em plena efervescência modernista. Vivia o crescimento com a criação de novos bairros além dos limites da Avenida do Contorno. Deixou saudade. Carlos Drummond de Andrade e Fernando Sabino, que passaram pela redação do Estado de Minas e fizeram história no Viaduto de Santa Tereza, mais de uma vez declararam o seu amor pela antiga Cidade de Minas e os medos da urbanização. Caminho sem volta. A metrópole tem hoje cerca de 2,5 milhões de habitantes e já é a capital brasileira com o maior número de carros por morador. Há dificuldades no transporte, na habitação, nos sistemas de drenagem de águas. Mas há qualidade de vida. Há o desejo de manter Belo Horizonte com jeito de cidade do interior, de um povo que acolhe quem vem de fora. Há um celeiro de talentos que chamam a atenção para sua gastronomia, suas manifestações artísticas e pensam o mundo de forma digital.


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