Jornal Estado de Minas

OPINIÃO SEM MEDO

'No pain no gain'. Sem vacina, sem ovo de Páscoa. Fora, Bolsonaro!

Não. Não seria um domingo de Páscoa menos triste nem mais festivo. Não deixariamos de estar preocupados com o coronavírus nem solidários aos que perderam entes queridos e a tantos que passam dificuldades econômicas por causa da pandemia. 





Mas ao menos, aqui e ali, entre dezenas de milhões de brasileiros já vacinados, sobretudo os mais idosos, caso Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, não tivesse ignorado 130 milhões de doses de vacinas (Pfizer e Butantan), haveria, no mínimo, um almoço em família.

O que este homicida e seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, fizeram, é imperdoável e, na minha opinião, um crime. As famílias que perderam alguém jamais irão esquecer, e a história do país tem a obrigação de lembrar e relembrar, a cada ano, o que se passou no Brasil.

Israel, Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido… Países que investiram nas medidas sanitárias adequadas, como distanciamento social e ‘lockdowns’, além de vacinação em massa, colhem agora os frutos e já não apresentam mais mortes por COVID-19. Que inveja!

E sim, meus caros e caras. Poderíamos estar assim ou próximos disto. Houvesse um mínimo de organização e um governo federal que não atrapalhasse – mesmo que em nada ajudasse – este nosso domingo de Páscoa seria um tantinho menos pior.

“No pain no gain”. Sem dor sem ganho. Não há almoço grátis. Sem distanciamento social e sem vacinas, nada feito. Se quisermos uma Páscoa melhor em 2022, teremos que fazer por merecer. Do contrário, nada de ovos. Comecemos pelo começo: fora, Bolsonaro!




audima