Jornal Estado de Minas

OPINIÃO SEM MEDO

Vacinas: só há um culpado, Jair Bolsonaro


O que mais é preciso para que o devoto da cloroquina, Jair Bolsonaro, e o general-fantoche, Eduardo Pazuello, ambos maníacos do tratamento precoce, sejam imediatamente acusados e condenados por seus desmandos frente à saúde pública nacional, notadamente ao combate - ou melhor, ao não combate - ao novo coronavírus, e mais especificamente ainda pela falta de vacinas no Brasil?

Já foi dito e comprovado, pela Pfizer, a fabricante da mais eficiente e mais utilizada vacina do mundo, que fez uma oferta de nada menos que 70 milhões de doses ao País, em meados do ano passado, e nem resposta recebeu deste desgoverno inoperante. Israel, por exemplo, já vacinou metade do seu povo com esse mesmo imunizante, e colhe como resultado uma taxa de eficiência de 92%.





Há uma quantidade interminável de provas contra o amigão do Queiroz e seu bibelô, em que deliberadamente não compraram outras vacinas, senão a da AstraZeneca (que até hoje não vimos a cor), e atacaram de forma vil e mentirosa a CoronaVac - “a vachina chinesa do Doria, que causa anomalia, invalidez e morte, além de suicídio” - e até mesmo a da própria Pfizer - “que transforma gente em jacaré”.

O pai do senador das rachadinhas demitiu dois ministros da Saúde até encontrar um sabujo que aceitou distribuir cloroquina, vermífugo e reza brava para tratar a COVID-19. Talvez por acreditar que é “só uma gripezinha” e que é “conversinha fiada” a segunda onda desse “vírus que já está indo embora”. E até hoje continua em sua cruzada suicida-genocida que já levou 245 mil brasileiros à morte. 

Agora, ficamos sabendo, através dos documentos fornecidos pelo Instituto Butantan, que o governo também desprezou a compra de 160 milhões de doses da CoronaVac, ainda no ano passado. Ou seja, somadas as duas vacinas, 230 milhões de doses foram atiradas no lixo por descaso, negacionismo, ideologia de botequim e a mais pura incapacidade desta dupla militar aboletada no Poder.

Nesta segunda-feira (22), em audiência oficial com parlamentares brasileiros, a Pfizer afirmou que só não está vendendo sua vacina ao Brasil por desacordo comercial com o governo, que, ao lado de Argentina e Venezuela, estes dois primores de nações, não aceita os termos que o resto do mundo aceitou. É que Brasil, Argentina e Venezuela são melhores que Israel, Chile e toda a União Europeia.




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