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Estado de Minas

País melhora, mas não sobe no ranking do IDH

No novo ranking do Índice de Desenvolvimento Humano, Brasil mantém posição, mas apresenta desempenho melhor que o registrado há dois anos


postado em 15/03/2013 06:00 / atualizado em 15/03/2013 07:25

O Brasil está entre os 15 países que mais conseguiram reduzir o déficit no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) desde 1990 e permanece no chamado grupo de “alto desempenho em desenvolvimento humano”. Nesse período, o país registrou um crescimento de 24% no IDH, o mais alto entre os vizinhos latino-americanos. Os dados são do Relatório de Desenvolvimento Humano 2013, divulgado ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Apesar desses números, o país manteve a posição no ranking mundial divulgado ano passado e segue no 85º lugar com índice de 0,730 contra 0,728 de 2011.


O governo federal contesta o resultado do IDH alegando que alguns dados utilizados pelo relatório estão defasados. "Alguns países podem não ter dados atualizados, mas nós temos. (O Pnud) sistematicamente usa dados que nós não reconhecemos, dados defasados", criticou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Segundo ela, os dados estão incorretos e a avaliação é injusta com o Brasil. O Pnud informa que em função da abordagem metodológica são usadas somente informações de fontes internacionais, por isso os dados do Brasil para anos esperados de escolaridade são de 2005 e os números a respeito da média de anos de estudo são de 2010. De acordo com o relatório, o Brasil tem alto desempenho no desenvolvimento humano e é modelo para o mundo, diz o relatório, que aponta como positivo no Brasil o progresso do país, nos últimos 20 anos, no quesito renda, educação e saúde.

A primeira colocação no ranking mundial permanece com a Noruega (0,955), seguida por Austrália (0,938) e Estados Unidos (0,937). Os três piores colocados são Moçambique (0,327), Congo (0,304) e Níger (0,304). Em relação à América do Sul o Brasil está atrás de países como Chile (40º lugar), Argentina (45º), Uruguai (51º), Venezuela (71º) e Peru (77º).

Em relação a outros países do grupo de países emergentes conhecidos como Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil só perde no IDH para a Rússia, que registra 0,788. O relatório é otimista em relação ao futuro dos integrantes do Brics e sustenta que até 2050 o Brasil, a China e a Índia, em conjunto, serão responsáveis por 40% do produto mundial, contra 10% em 1950. Segundo projeções do relatório, até 2020, o produto combinado das três principais economias do mundo em desenvolvimento – o Brasil, a China e a Índia – vai superar o produto agregado das antigas potências industriais do Norte: Canadá, França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Estados Unidos, diz o relatório.

 

Saiba mais

Índice de esenvolvimento Humano 

O IDH mede, em uma escala de zero a um, o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida de todos os países. Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. Em seu cálculo são levados em conta dados sobre educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e produto interno bruto per capita.


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