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Estado de Minas

Dilma inaugura clínica em clima de campanha no Rio de Janeiro

A presidente estava acompanhada, entre outros ministros, de Alexandre Padilha, da Saúde, que no início do mês provocou a ira de Eduardo Paes ao divulgar pesquisa que apontou o Rio como a pior capital em desempenho no SUS


postado em 21/03/2012 18:29 / atualizado em 21/03/2012 19:48

Dilma esteve no Rio para inaugurar uma clínica de saúde da família (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Dilma esteve no Rio para inaugurar uma clínica de saúde da família (foto: Roberto Stuckert Filho/PR)


Impedidas de fazer campanha explícita pela reeleição do prefeito Eduardo Paes (PMDB), a presidente Dilma Rousseff e outras autoridades recorreram a uma série de artifícios para prestigiar o aliado. Durante inauguração de uma clínica da família na zona norte, a presidente citou a campanha de 2008, quando o peemedebista foi eleito, exaltou as parcerias da União com o município e o Estado e fez críticas indiretas ao ex-prefeito Cesar Maia, do DEM, antecessor de Paes.

Em pleno clima festivo com conotação eleitoral, um constrangimento: durante o discurso de Dilma, duas pessoas passaram mal, por causa do forte calor, e foram atendidas na clínica que acabava de ser inaugurada. A presidente interrompeu sua fala nos dois momentos e optou por encerrar o discurso.

Passado o contratempo, Dilma, ao lado de Paes e do governador Sérgio Cabral (PMDB), desceu do palanque para cumprimentar moradores que participaram da inauguração da clínica da família Joãosinho Trinta, em Parada de Lucas.

"Em 2008, eu estive aqui para apoiar o prefeito Eduardo Paes. Tanto o presidente Lula como eu vínhamos tendo uma extraordinária experiência de parceria com o governador Sérgio Cabral e vimos que o Eduardo Paes seria outra extraordinária parceria, o que ia facilitar a gente a transformar o Rio de Janeiro (...) Eu tenho muito orgulho de ter apoiado o Eduardo Paes, de ter sabido escolher", discursou Dilma, que na época era ministra da Casa Civil.

Sem citar a gestão Cesar Maia, a presidente disse que Paes - ex-tucano e ex-adversário dos petistas - "acabou com o abandono" da cidade. "Não tinha como nós fazermos parceria com a prefeitura do Rio de Janeiro antes. Era muito difícil. O que é possível fazer com o Eduardo Paes é um trabalho de absoluta parceria", disse a presidente. O filho de Cesar Maia, deputado Rodrigo Maia (DEM), é pré-candidato à prefeitura, em oposição ao atual prefeito.

Dilma estava acompanhada, entre outros ministros, do petista Alexandre Padilha, da Saúde, que no início do mês provocou a ira de Eduardo Paes ao divulgar os resultados de uma pesquisa que apontou o Rio como a pior capital em desempenho no Sistema Único de Saúde (SUS). O prefeito carioca disse que a divulgação dos números, referentes ao período de 2008 a 2010, sem incluir o ano passado, era uma "irresponsabilidade".

Nesta quarta, os ânimos pareciam serenados. Padilha foi mais um a elogiar o desempenho do prefeito. Já Sérgio Cabral, como Dilma lembrou a campanha de 2008. "Fomos às ruas pedir confiança no projeto de mudança de uma cidade cansada do abandono e das brigas (...)Eduardo Paes entregou muito mais do que sonhávamos", afirmou o governador. O prefeito agradeceu os investimento federais no Rio. "Se o governo federal não estivesse investindo tanto em outras áreas, não poderíamos fazer tanto pela saúde", afirmou. Depois da inauguração, o prefeito recebeu Dilma para um almoço no Palácio da Cidade. A maratona continuou com a visita da presidente a obras viárias na periferia.


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