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Estado de Minas

"Dilma poderia se dar ao luxo de ser mais radical na política de limpeza", diz revista


postado em 25/11/2011 08:59 / atualizado em 25/11/2011 09:46

A presidente Dilma Rousseff recebeu críticas da revista semanal inglesa The Economist, publicada nessa quinta-feira, quantom à reação diante da série de denúncias que levaram à exoneração de seis ministros do governo. De acordo com a publicação, Dilma “tem mostrado poucos sinais de que ela está interessada em fazer mudanças radicais a este sistema de clientelismo político”,afirma, fazendo referência às coalizões feitas na política do país desde o fim da ditadura militar no Brasil. “Dilma poderia se dar ao luxo de ser mais radical em sua política de limpeza”, critica a revista.

A partir dos fatos recentes que apontam para a suposta cobrança de propina por parte do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em contratos do governo com organizações não governamentis (ONGs), a matéria pondera que a “faxina” anticorrupção de Dilma tornou-se popular, “mas apenas arranha a superfície de um problema com raízes no caminho que a política se desenvolveu no Brasil”. “Todos os presidentes desde que a democracia foi restaurada em 1985 tiveram que formar coalizões variadas para obter maiorias legislativas”, acrescenta.

Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva são citados na matéria para sustentar os argumentos de que os partidos da base aliada 'cedem votos em troca de fundos públicos' – ideia apontada por FHC – e que Lula teve que usar essa tática de moeda de troca para conseguir governar mesmo com as denúncias do mensalão no PT. “Para simplificar a burocracia do governo, funcionários depositam sua fé em um novo público-gestão do conselho, presidido por Jorge Gerdau, um empresário. Há rumores de que alguns ministérios podem ser consolidadas", traz o texto. "Para ir muito mais longe, a presidente teria que reduzir o número de ministérios realizada por seu próprio partido (atualmente 18), o que parece improvável”, completa o veículo.

Confira a íntegra da matéria, em inglês, aqui.



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