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Estado de Minas

Luciano Huck e Angélica têm alta médica e deixam hospital em São Paulo

Apresentador teve fratura na 11ª vértebra torácica e sua mulher um estiramento muscular na região cervical, além de uma pequena lesão nas musculaturas abdominal e pélvica. Casal deve voltar pra casa ainda nesta segunda-feira


postado em 25/05/2015 22:15 / atualizado em 25/05/2015 23:56

Angélica e Luciano Huck deixaram o Hospital Albert Einstein ainda nesta segunda-feira(foto: Douglas Pingituro/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)
Angélica e Luciano Huck deixaram o Hospital Albert Einstein ainda nesta segunda-feira (foto: Douglas Pingituro/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)
Os apresentadores Luciano Huck e Angélica tiveram alta médica e voltaram para casa na noite desta segunda-feira. O casal de apresentadores estava no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, devido à queda do avião em que estavam, enquanto sobrevoavam o estado de Mato Grosso do Sul. O hospital confirmou que o apresentador sofreu uma fratura na 11ª vértebra torácica e que Angélica tem um "estiramento muscular na região cervical", além de uma pequena lesão nas musculaturas abdominal e pélvica.

Em um comunicado, Huck agradeceu as mensagens que a família recebeu e disse que todos estão bem. "Ontem passamos por um milagre, foi uma situação muito difícil a que vivemos. Mas o que importa é que estamos todos bem", relata o texto. Angélica também divulgou agradecimentos às pessoas que os ajudaram após o acidente e a todos das equipes médicas, amigos e aos fãs.

Os três filhos do casal e as babás Marcíleia Eunice Garcia e Francisca Clarice Canelo Mesquita, que os acompanhavam durante a viagem, também passaram por exames e foram liberados na noite de domingo. O piloto e o copiloto da aeronave também ficaram feridos levemente, foram medicados e liberados ainda no domingo.

Ações do piloto e calma de Luciano Huck

A ação de segundos que salvou os apresentadores Luciano Huck e Angélica, os três filhos do casal e as duas babás foi realizada pelo comandante do avião em que a família viajava, Osmar Frattini, de 52 anos. O piloto foi o responsável por deslizar uma aeronave com motor em pane por 450 metros em um pasto localizado a 30 quilômetros de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.

Foram luzes do painel múltiplo do Embraer 820-C que indicaram, faltando 40 minutos para o fim do voo entre Miranda e a capital, que algo estava errado. Segundo Frattini, a bomba de combustível ficou obstruída a cerca de 1,3 mil metros de altura, fazendo o motor esquerdo perder potência. Dez segundos depois, o motor direito apresentou uma falha semelhante, porém voltou a funcionar e operou até cinco minutos antes do impacto.

"Tentei acionar as bombas auxiliares, mas não tive sucesso. O avião foi perdendo altura e eu estava preocupado porque não tinha mais alternativa, já que estávamos próximos da Serra de Maracaju. O Luciano Huck, que entende de aviação, percebeu e perguntou se estávamos operando só com um motor. Eu disse que sim. Perguntou sobre opções e eu falei que elas haviam ficando para trás. A Angélica começou a gritar, dizendo que todos morreríamos, mas ele acabou acalmando a família", disse o piloto.

A área escolhida para o pouso forçado foi a Fazenda Palmeiras, que fica às margens da MS-080, local de onde horas antes havia sido retirado o gado, que foi encaminhado a um frigorífico. Para que a aeronave não tombasse durante o procedimento, diz o piloto, o trem de pouso não foi baixado. A torre de Campo Grande já havia sido avisada da situação do avião, porém, o maior desafio ainda viria.

"A cinco metros do solo foi avistado um lote de vacas. Subi, passei o rebanho de vacas. O avião correu 450 metros na grama, bateu em uma curva de nível e virou 90 graus", explicou o piloto, que machucou a testa e precisou levar sete pontos. Este foi o primeiro acidente de Frattini em 31 anos de profissão.

Motoristas que passavam pela rodovia e os proprietários da fazenda fizeram o transporte das vítimas até Campo Grande. Somente o piloto foi transportado pelo esquadrão Pelicano da Força Aérea e encaminhado para uma unidade de pronto atendimento.

Frattini conta que em alguns momentos "pensa no que poderia ter feito de melhor". "Mas acredito que realizei o que era possível diante da situação." Agora, o piloto aguarda os procedimentos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e afirma que, por enquanto, não vai voar. "Não estou em condições no momento para realizar outros voos."

Um representante da empresa MS Taxi Aéreo limitou-se a dizer que a aeronave possuía certificação válida até junho de 2019 e que acompanha a investigação. A perspectiva é de que a aeronave seja retirada nesta quarta-feira, 27, do pasto.
(Com Agência Estado)


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