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Estado de Minas

Caminhoneiros do Sul do país protestam em Brasília

Até o momento há cerca de 20 caminhões estacionados no estádio Mané Garrincha. A estimativa da polícia é que esse número chegue a 100


postado em 03/03/2015 11:34 / atualizado em 03/03/2015 11:49

Trabalhadores a caminho do Mané Garrincha são escoltados pela Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal(foto: Gustavo Moreno/CB/D.A.Press)
Trabalhadores a caminho do Mané Garrincha são escoltados pela Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal (foto: Gustavo Moreno/CB/D.A.Press)

Cerca de 23 caminhoneiros do Rio Grande do Sul e Santa Catarina chegaram ao estacionamento do estádio Mané Garrincha, em Brasília, entre a madrugada e a manhã desta terça-feira. Alguns acompanhados de esposa e filhos estão no local com escolta da Polícia Militar. Não há registro de tumulto ou confusão.

Eles levantam bandeiras por melhores rodovias, fim da corrupção, redução do diesel, valorização dos fretes e menor custo nos pedágios. A estimativa da polícia é de que cheguem ao DF cerca de 100 veículos.

Os trabalhadores que estão a caminho do Mané Garrincha são escoltados pela Polícia Militar de Goiás e Polícia Rodoviária Federal (PRF). A força-tarefa entre os serviços de segurança é para garantir a legitimidade do movimento dos caminhoneiros. O deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) conseguiu liberação para que os caminhoneiros utilizem os banheiros do estádio.

O comandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) do DF, tenente-coronel Evaldo Soares, afirma que o objetivo é acompanhar o protesto. “Não sabemos ao certo o que eles vão fazer, mas desejamos que seja formada uma liderança para facilitar qualquer negociação”, destacou Soares.

O deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS) está no local e lembrou que o parlamento está preocupado em dar um desfecho feliz para o ato dos caminhoneiros. “Eles não podem ser tratados a bombas e pauladas. Queremos que o governo reabra negociação com eles. Até lá não votaremos ajuste fiscal ou qualquer outra coisa”, avisou Terra.

Segundo o deputado, o governo deve entender a gravidade do protesto. Ele assegura que animais estão morrendo em propriedades rurais, pela falta de abastecimento de rações. "Vivemos uma crise moral e ética. O Planalto não tem autoridade para endurecer com quem tenta trabalhar pelo país", disse.


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