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Estado de Minas

Nas empresas, logística reversa ainda é pontual


postado em 29/05/2014 10:31

São Paulo, 29 - Entre o empresariado, as iniciativas de logística reversa ainda são pontuais e variam de estratégia conforme o setor e a empresa. Entre os principais desafios, estão os custos da operação - sobretudo com logística - e maior divulgação à população sobre os programas.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom) foi a primeira entidade a firmar um acordo setorial direto com o Ministério do Meio Ambiente, em 2012. A meta do Programa Jogue Limpo, que reciclou 59 milhões de embalagens plásticas de óleos e lubrificantes em 2013, é reciclar de 70 a 75 milhões neste ano.

Um setor com alto potencial para reciclagem são aparelhos celulares - quase 100% dos componentes podem ser reciclados. "Quem não tem um celular antigo guardado na gaveta?", questionou Juliana Limonta, gerente de Sustentabilidade da Vivo. Desde 2006, a operadora tem o Programa Reciclar Conecta, com 3,6 mil pontos de coleta de celulares, tablets, modems, acessórios e baterias para reciclagem.

Já o grupo Pão de Açúcar instituiu, em 2008, o Programa Caixa Verde, iniciativa de reciclagem pré-consumo. "Os clientes podem deixar as embalagens que não precisam ser levadas para casa na saída dos caixas", explica Paulo Pompilio, diretor de comunicação do grupo.

Remédios

O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) propôs no evento modificações nos preceitos da lei que tratam da destinação correta para medicamentos vencidos ou fora de uso.

Lauro Moretto, vice-presidente, disse que foi sugerido que sejam considerados seis grupos de substâncias classificadas como mais perigosas ao ambiente e à saúde da população para que recebam uma logística pontual.

Já a Abrafarma, entidade que congrega as varejistas do setor, questiona os dois anos de impasses com a indústria. "Fazemos coleta há três anos e, até hoje, todos os custos de logística são pagos pelo varejo", diz Serafim Branco Neto, assessor da Abrafarma. A proposta da entidade era que o varejo fosse responsável pela coleta e a indústria, pelo transporte do material; mas não houve acordo. "Cada setor enviou então uma proposta separadamente para o Ministério."

As informações são do jornal

O Estado de S. Paulo.


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