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Estado de Minas

Acusado de matar homem com privada consegue vitória na Justiça

Everton Filipe conseguiu o relaxamento da prisão em flagrante pelo assassinato de Paulo Ricardo, mas segue preso no Cotel por dois pedidos de prisão preventiva


postado em 08/05/2014 09:50

Advogado de defesa acredita que, se caso não tivesse repercussão, acusado estaria solto (foto: Anderson Malagutti/DP/D.A Press)
Advogado de defesa acredita que, se caso não tivesse repercussão, acusado estaria solto (foto: Anderson Malagutti/DP/D.A Press)

O auxiliar de serviços gerais Everton Filipe Santiago Santana conseguiu na tarde desta quarta-feira o relaxamento da prisão em flagrante pelo assassinato do soldador naval Paulo Ricardo Gomes da Silva, atingido por uma privada jogada de dentro do Arruda na última sexta-feira. No entanto, o acusado seguirá detido no Cotel, em Abreu e Lima, na Região Metropoltina do Recife. Isso porque o mesmo juiz que entendeu que a prisão por flagrante havia sido ilegal, também determinou a prisão preventiva do acusado. A informação foi confirmada pelo advogado de defesa, Adelson José da Silva.

O jurista também revelou que outro pedido de prisão preventiva contra Everton Felipe foi expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Olinda, no processo por porte ilegal de armas, em tramitação desde dezembro de 2012 e retomado nesta terça-feira.

"O nosso pedido principal foi atendido. Ficou provado que a prisão foi feita de maneira errada, pois o flagrante era nulo por ter sido realizado fora do tempo hábil. No entanto, o mesmo juiz que despachou o relaxamento de prisão, na mesma hora, decretou, por questão de ordem pública, a prisão preventiva. Além disso, o juiz de Olinda também decretou a prisão preventiva por porte de armas. Com isso, ele não deve sair do Cotel tão cedo. Já que está preso por dois juízes", reconheceu o advogado, que atribuiu os dois pedidos de prisão preventiva pela grande repercussão do caso."Se esse caso não tivesse toda essa mídia, provavelmente ele estaria solto", disse.

Agora, com dois pedidos de prisão preventiva, o advogado ainda não sabe qual será o próximo passo da defesa. "Não quero me precipitar. A princípio o processo vai correr normalmente. Vou analisar os processos para saber de tento derrubar essas decisões", finalizou.


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