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Estado de Minas

Para madrasta, Bernardo era 'semente do mal', afirma pai

Leandro Boldrini novamente se isenta de culpa e explica para polícia como foi enganado por Graciele Ugulini


postado em 07/05/2014 18:37 / atualizado em 07/05/2014 18:56

Leandro Boldrini e Graciele Ugulini. Pai de Bernardo já pediu divórcio após morte de filho(foto: Reprodução/Facebook)
Leandro Boldrini e Graciele Ugulini. Pai de Bernardo já pediu divórcio após morte de filho (foto: Reprodução/Facebook)

O médico Leandro Boldrini disse que sua mulher, a enfermeira Graciele Ugulini, "odiava" seu filho do primeiro casamento, Bernardo, e se referia a ele como "uma semente do mal" que tinha "puxado aquela louca da mãe dele (Odilaine Uglione), que tinha se matado". As declarações constam no depoimento que Boldrini deu à polícia na prisão. A transcrição foi divulgada nesta quarta-feira, 07, pelo site do jornal Zero Hora, que teve acesso ao documento.

O pai também contou que, na data de desaparecimento de Bernardo, foi comunicado por Graciele que o garoto dormiria na casa de um amigo. Segundo ele, o fim de semana do casal foi rotineiro. O médico contou ter ligado várias vezes para o celular do filho, sem sucesso. No domingo à noite, após procurar pelo menino e não encontrá-lo, registrou boletim de ocorrência na delegacia de Três Passos.

Bernardo, de 11 anos, foi encontrado morto no dia 14 de abril. O pai, a madrasta e uma amiga dela, a assistente social Edelvânia Wirganovicz, estão presos suspeitos do crime desde então.

Graciele, que viajou ao município de Frederico Westphalen na companhia do garoto e voltou sem ele, isentou o médico de culpa e atribuiu a morte de Bernardo à ingestão "acidental" de calmantes. Edelvânia admite participação na ocultação do cadáver. Boldrini se diz inocente.


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