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Estado de Minas

Alshop: movimento em shopping diminui 25% por rolezinho


postado em 22/01/2014 11:37 / atualizado em 22/01/2014 12:47

Associação aponta insatisfação de lojistas com queda no rendimento (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
Associação aponta insatisfação de lojistas com queda no rendimento (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)

O presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun, afirmou na manhã desta quarta-feira, 22, que os shopping centers que tiveram rolezinhos nas últimas semanas em São Paulo registraram queda de cerca de 25% no movimento. "Estamos recebendo reclamações de lojistas e de vendedores", disse em entrevista a jornalistas.

Sahyoun afirmou que, quando há convocação para um rolezinho, cada centro comercial tem autonomia para decidir o que fazer e a associação não aconselha os estabelecimentos a selecionar as pessoas que podem ingressar nos shoppings. "Somos contra (essa prática). A orientação que temos dado para todos os shoppings do País é que a entrada seja livre para todos", disse.

Em caso de convocação de rolezinhos, Sahyoun defende o fechamento de portas a todos os consumidores, para evitar a entrada de multidões, apesar do prejuízo causado dos lojistas. "É uma opção para garantir a segurança do local", justificou.

Jovens

Sahyoun negou que haja segregação por parte dos shoppings nos casos de rolezinhos. Ele afirmou que os jovens de todas as classes sociais são bem-vindos nesses locais, desde que não estejam "em bando".

Segundo Sahyoun, a chegada de milhares de pessoas ao mesmo tempo nos centros comerciais compromete de forma significativa a segurança desses estabelecimentos. "Se ocorre uma correria e um incidente mais sério, o shopping será processado porque não proporcionou segurança aos consumidores. Temos que preservar a tranquilidade", disse. "Shopping não é lugar para baile funk."

Ele também rejeitou a ideia de que os centros comerciais tenham agido de forma preconceituosa. "Fatos isolados podem acontecer, mas não se pode generalizar a percepção de que os shoppings são racistas porque uma pessoa foi racista", disse, referindo-se aos casos em que alguns estabelecimentos selecionaram a entrada de jovens no local.


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