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Estado de Minas

Resgate de mais de 200 beagles teve apoio das redes sociais

Black Blocs e ativistas invadiram um laboratório em São Paulo para resgatar os cães


postado em 18/10/2013 14:15 / atualizado em 18/10/2013 14:50

Ação que terminou com o resgate de mais de duzentos animais dos laboratórios do Instituto Royal, na madrugada desta sexta-feira, em São Roque, no interior de SP teve um forte apoio das redes sociais. Foi justamente através da divulgação pelo Facebook e pelo Twitter que várias pessoas foram até o local antes da invasão da empresa. O assunto foi o mais comentado do twitter, durante a madrugada desta sexta-feira.

Os ativistas dos direitos dos animais também tentaram usar a internet para que os bichos resgatado, principalmente os cães da raça beagle, encontrassem um novo lar. No Facebook foi criada a página "Adote um animal resgatado do Instituto Royal", que rapidamente obteve 120 mil curtidas.


Entretanto, os grupos responsáveis pela página optaram por não mais realizar as doações através da internet, já que surgiram boatos de que a empresa havia procurado a justiça para recuperar os animais e a página facilitaria a identificação das pessoas envolvidas. Além disso, existe a suspeita de que os cães sejam identificáveis por meio de microchips. A página passou a ser usada para recolher doações de ração e medicamentos.

Os ativistas programaram para este sábado  uma manifestação pacífica na cidade de São Roque. Eles pedem a proibição em lei do uso de animais não humanos e a vivissecção, que é o ato de dissecar animais vivos, em praticas didáticas (instituições de ensino) e comerciais (cosmético e limpeza), uma vez que existem métodos alternativos e substitutos para tal.A reportagem ainda aguarda um posicionamento do Instituto Royal.

Em nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que firmou há dois anos uma cooperação com o Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (Bracvam), ligado ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS-Fiocruz), para que sejam validados métodos alternativos que dispensem o uso de animais.

“As regras para o uso de animais em pesquisa não são definidas pela Anvisa e não são objeto de fiscalização da agência. Este tema é tratado na Lei 11.794, Lei Arouca, e pelos comitês de ética em pesquisa com animais, ligados ao Sistema de Comitês de Ética em Pesquisa”.

Segundo a agência, não há exigência expressa para uso de animais em testes. A agência tem responsabilidade na verificação de dados apresentados pelas empresas que comprovem a segurança dos diversos produtos registrados.

Com Correio Braziliense


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