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Estado de Minas

Réus são condenados por assassinato da alemã Jennifer Kloker


postado em 14/12/2012 10:16 / atualizado em 14/12/2012 10:19

Dema Freire, Ferndinando Tonelli, Pablo Tonelli e Dinarte de Medeiros foram considerados culpados pela morte da alemã Jennifer Kloker(foto: Arquivo/DP/D.A Press)
Dema Freire, Ferndinando Tonelli, Pablo Tonelli e Dinarte de Medeiros foram considerados culpados pela morte da alemã Jennifer Kloker (foto: Arquivo/DP/D.A Press)

Quase três anos depois, o Caso Jennifer começa a ter um desfecho. Delma Freire, Pablo Richardson, Ferdinando Tonelli e Dinarte Medeiros foram condenados pela morte da alemã, ocorrida em fevereiro de 2010.

Delma, 51 anos, apontada como mentora e mandante do crime, foi condenada por homicídio duplamente qualificado, formação de quadrilha e fraude processual. A sogra de Jennifer ficou com a maior pena, 32 anos em regime fechado. Desses, ela já cumpriu mais de dois, pois está presa desde a época das investigações policiais.

Pablo, 24, e Ferdinando Tonelli, 47, foram condenados a 25 anos e 6 meses por homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha. Eles estão presos no Complexo Prisional Professor Aníbal Bruno desde 2010. Já Dinarte Medeiros, 42, que respondeu o processo livre, pegou 14 anos e 4 meses por homicídio e formação de quadrilha.

Após a leitura da pena, o promotor pediu a palavra para requisitar, em nome do Ministério Público, o recolhimento, em definitivo, do passaporte de Delma, Pablo e Ferdinando. Rabelo disse que também pede que a Embaixada Italiana seja comunicada.

A votação do júri popular pela condenação dos quatro réus foi feita nesta quinta-feira (13). O Conselho de Sentença - formado por seis mulheres e um homem - votou pela condenação de todos eles. O quinto réu, o suposto atirador Alexsandro Neves, teve o julgamento adiado. Ele só vai ser julgado em 27 de fevereiro de 2013.

Histórico

O assassinato da alemã Jennifer Marion Nadja Kloker, 22 anos, aconteceu na noite do dia 16 de fevereiro de 2010, uma terça-feira de Carnaval, às margens da BR-408, em São Lourenço da Mata. Na época, a rodovia era pouco movimentada.

No dia seguinte, a família da moça relatou que foram vítimas de um assalto seguido do sequestro de Jennifer. No entanto, havia provas contra o depoimento de Delma, Pablo e Ferdinando, que estavam no local. Uma das mais fortes foi o GPS do carro, que indicava um trajeto percorrido diferente daquele citado pelas testemunhas.

A partir daí, foi instaurado um inquérito na Polícia Civil, que aos poucos foi desmontando a história original e mostrando a verdade: houve um complô para assassinar a alemã, com participação de Dinarte e Alexsandro.


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