Ao contrário de outras edições, o Dia do Trabalho em Contagem, na Grande BH, foi marcado principalmente pela mensagem religiosa. Os discursos sociais ficaram em segundo plano. As entidades sindicais marcaram presença, mas com poucos representantes. A celebração na Praça da Cemig foi comandada por Dom Luiz Gonzaga, bispo da Arquidiocese de Belo Horizonte. Os organizadores estimam que cerca de 4 mil pessoas assistiram à celebração na manhã deste domingo.
Sindicatos
Mesmo com poucas manifestações, os movimentos sociais ligados aos trabalhadores estiveram presentes na festa. O Sindicato Único dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação (Sind-UTE) distribuiu panfletos com as principais reivindicações dos professores, entre as quais a elevação do piso salarial da categoria.
VEJA AS FOTOS DA FESTA NA GRANDE BH
Já a Central Única dos Trabalhadores (CUT) manteve os protestos voltados à área econômica do governo. Segundo Shakespeare Martins, integrante da executiva nacional da entidade, a redução da taxa básica de juros da economia e o fim do fator previdenciário são as principais bandeiras do movimento.
Segurança do trabalhador
O vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), José Antônio de Lacerda, o Brasil continua sendo o segundo país do mundo com maior número de acidentes de trabalho. De acordo com ele, as condições de trabalho precisam melhorar e a redução da jornada de trabalho pode evitar situações de estafa que contribuem para o registro de acidentes.