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Estado de Minas

Bolívia suspende permissão da Lamia após acidente da Chapecoense


postado em 01/12/2016 16:22

A Bolívia suspendeu nesta quinta-feira as operações da companhia aérea Lamia, cujo avião caiu na Colômbia, deixando 71 mortos, incluindo jogadores da Chapecoense, e também demitiu altos funcionários do controle aeronáutico do país, segundo o governo.

"O governo instruiu a DGCA (Direção-Geral da Aviação Civil) a suspensão do certificado de operador aéreo (da empresa Lamia) e uma investigação" sobre as permissões da empresa, seus proprietários e capital, informou o ministro de Obras e Serviços Públicos, Milton Claros.

Junto a isso, ordenou "a troca da equipe executiva tanto da DGAC como da AASANA (Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea), enquanto durarem as investigações".

Mais cedo nesta quinta-feira, a DGAC havia comunicado a "suspensão de maneira imediata" da permissão de operações da empresa aérea Lamia, cujo tragédia deixou apenas seis pessoas vivas.

Uma resolução administrativa datada de 29 de novembro, mas divulgada nesta quinta-feira, estabeleceu a suspensão de maneira imediata do "Certificado de Explorador de Serviços Aéreos, (AOC) Nº DGAC-DSO-AOC Operador Aéreo, OPS-COA-119-01-002 e da Permissão de Operação outorgada à Empresa LAMIA CORPORATION SRL".

A resolução não explica as razões da medida, mas foi aprovada um dia depois do avião desta companhia cair na Colômbia aparentemente por falta de combustível. O documento assinalou que a DGAC "fará comunicados oficiais periodicamente".

Segundo o representante da empresa, Gustavo Vargas, a aeronave não cumpriu o plano de reabastecer o combustível em Cobija, cidade boliviana fronteiriça com o Brasil, ou em Bogotá.

A principal hipótese para o acidente é a falta de combustível do avião fretado que saiu da cidade de Santa Cruz, para onde os passageiros haviam ido em um voo comercial de São Paulo.

As autoridades suspeitam de normas flexíveis no controle aéreo.

O avião caiu com 77 pessoas a bordo: 68 passageiros e nove tripulantes, dos quais sobreviveram seis pessoas - três jogadores, uma auxiliar de voo, um técnico de voo e um jornalista. Todos internados em clínicas próximas a Rionegro.


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