Cerca de 16.000 crianças foram recrutadas à força este ano por diferentes partidos em conflitos no Sudão do Sul, denunciou a Unicef esta sexta-feira.
"A situação das crianças continua sendo grave. Apesar da assinatura de um acordo de paz em agosto, há poucos sinais de melhora. Continuam ocorrendo em todo o país graves violações dos direitos das crianças, incluindo assassinatos, sequestros e violências sexuais", declarou um porta-voz da Unicef, Christophe Boulierac.
Estas crianças são usadas para participar em combates e também exercer funções de carregadores e mensageiros enviados a zonas extremamente perigosas.
As meninas, por sua vez, são usadas para fins sexuais e casamentos forçados.
O Sudão do sul proclamou sua independência em julho de 2011, para depois mergulhar em uma guerra político-étnica, nutrida por rivalidades entre o chefe da rebelião, Riek Machar, ex-vice-presidente, eo atual chefe de Estado, Salva Kiir.
Mesmo com um acordo de paz assinado em 26 de agosto, os combates não cessaram.