O governo americano impôs, nesta quinta-feira, sanções adicionais a indivíduos e empresas relacionados ao conflito na Rússia e na Ucrânia, alegando que o objetivo é combater o descumprimento dos acordos de paz e alinhar seus esforços com os de seus sócios internacionais.
"A ação de hoje destaca nossa resolução de manter a pressão sobre a Rússia por violar o Direito Internacional e por avivar o conflito no leste de Ucrânia", declarou, em nota, John Smith, diretor interino do gabinete do departamento do Tesouro americano encarregado de controlar os ativos estrangeiros.
As novas sanções americanas foram anunciadas depois que União Europeia (UE) e Canadá elevaram a pressão sobre os russos, recentemente, para garantir a implantação completa dos acordos de paz da Ucrânia.
A trégua foi firmada em Minsk, em fevereiro deste ano, e é regularmente violada.
As novas sanções determinam o congelamento de qualquer ativo individual, ou de entidades, e proíbem os Estados Unidos de negociar com eles.
O departamento do Tesouro disse ter imposto sanções extras a mais de 20 pessoas e instituições, incluindo 13 indivíduos que descumpriram as sanções existentes. Quatro deles são ex-funcionários ucranianos de alto escalão, cinco operadores portuários e uma companhia de ferries ativa na Crimeia, além de duas entidades que operavam na Rússia no setor armamentista.
Firmados sob pressão de Alemanha e França, os acordos de Minsk dispõem que todas as condições - incluindo um completo cessar-fogo, a retirada de todo armamento pesado e a devolução para a Ucrânia do controle sobre sua fronteira com a Rússia - devem ser cumpridas antes do final de 2015.