Os 30 britânicos mortos na semana passada em uma praia da Tunísia terão um monumento permanente em sua memória, financiado com as multas cobradas aos bancos, anunciou neste domingo o premiê britânico, David Cameron.
"Aqueles que perderam a vida na Tunísia na semana passada são vítimas inocentes de uma atrocidade terrorista brutal", disse o chefe de governo, que considerou "justo" homenagear a "eles e outros mortos por terroristas no exterior".
A localização e o desenho do memorial será decidido nos próximos meses, disse o secretário de Estado das Relações Exteriores Tobias Ellwood, cujo irmão morreu em um atentado em Bali, em 2002.
O memorial às vítimas da Tunísia, assim como o previsto para todos os britânicos mortos em atentados ao redor do planeta, serão financiados pelas multas impostas aos bancos, arrecadadas pela Autoridade de Conduta Financeira.
Em 26 de junho, um tunisiano de 23 anos, identificado como um estudante de mestrado chamado Seifeddine Rezgui, atirou contra turistas em uma praia e junto às piscinas de um hotel em Port el Kantaoui, perto de Sousse (centro-leste).
Trinta e oito pessoas, entre elas 30 britânicos, morreram no ataque, reivindicado, como o que matou 21 turistas e um policial tunisiano em 18 de março no museu do Bardo na Tunísia, pelo grupo Estado Islâmico (EI).