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Estado de Minas

Maduro e Santos se encontram na Amazônia


postado em 22/07/2013 20:43

Os presidentes de Venezuela e Colômbia, Nicolás Maduro e Juan Manuel Santos, se reuniam nesta segunda-feira na Amazônia, após o estresse provocado em Caracas pela visita do líder opositor venezuelano Henrique Capriles a Bogotá.

O encontro ocorre na sede da Brigada Fluvial de Puerto Ayacucho , às margens do rio Orinoco, em plena Amazônia e na fronteira comum.

"Hoje viemos para colocar sobre a mesa a verdade da Venezuela e da Colômbia, e mais uma vez falar francamente com o presidente Santos (...) de que o único caminho que temos é a paz e a prosperidade", disse Maduro.

Santos, recebido com honras militares em Puerto Ayacucho, não fez declarações na unidade militar, mas pouco antes, na colombiana Puerto Carreño, defendeu um diálogo "frente à frente" para estabelecer "as regras do jogo" e se trabalhar "unidos".

Ao chegar a Puerto Ayacucho, o chanceler venezuelano, Elías Jaua, disse aos jornalistas que a reunião busca "relançar as relações entre os dois governos".

Santos recebeu Capriles no dia 29 de maio passado, no início da viagem internacional do líder opositor, que questiona a vitória de Maduro nas eleições de 14 de abril e exige sua anulação.

A reunião em Bogotá provocou uma furiosa reação do governo em Caracas, que acusou Santos de "violar as regras do jogo" e "apunhalar a Venezuela pelas costas".

Maduro chegou a dizer que reavaliaria seu papel como observador do processo de paz entre o governo Santos e a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em Cuba; mas depois reconsiderou.

O governo venezuelano acusa Capriles e outros líderes da oposição de "conspirar" contra Caracas, com a ajuda de políticos ligados ao ex-presidente colombiano Àlvaro Uribe".

Em Puerto Ayacucho, cidade de 100 mil habitantes - incluindo muitos colombianos - Maduro e Santos também abordarão problemas compartilhados pelos dois países, que têm 2.219 km de fronteira comum, onde operam narcotraficantes e contrabandistas.

A reunião ocorre em meio ao incremento da violência na fronteira devido à presença de grupos armados, especialmente colombianos.


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