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Estado de Minas

Remédio para tratamento da gripe suína está em falta

Drogarias não têm previsão de quando conseguirão repor estoque


postado em 12/07/2012 06:00 / atualizado em 12/07/2012 06:33

 

A retirada do Tamiflu 75 mg (fosfato de Oseltamivir) da lista de medicamentos de controle especial do Ministério da Saúde não facilitou o acesso ao produto nas drogarias de Belo Horizonte. Antes, além da prescrição médica para a compra do remédio indicado nos casos da Influenza A H1N1, a gripe suína, era exigida a retenção da receita. Porém, em consulta pelo teleatendimento de cinco das maiores redes de drogarias da capital, mesmo que com a prescrição médica, não haveria como adquirir o Tamiflu, que não aparece nos estoques nem tem previsão de quando vai chegar.

Por meio do telefone 0800 do Serviço de Atendimento ao Cliente da Drogaria Pague Menos, constatou-se que em Minas Gerais apenas duas lojas da rede em Juiz de Fora, na Zona da Mata, teriam o produto. Numa delas ninguém atendeu a ligação e na outra o balconista confirmou que ainda tinha duas caixas do medicamento, com 10 cápsulas cada uma, ao preço unitário de R$ 167,15, para entrega imediata. No SAC nacional da Droga Raia, a informação era de que o laboratório tirou o produto de circulação.

Sem previsão Em Belo Horizonte, apenas na Drogaria Araujo o farmacêutico que trabalha com produtos especiais se prontificou a tentar conseguir o Tamiflu 75 mg junto ao laboratório Roche. Ele informou que há algum tempo não havia estoque nas lojas da rede, já que o fabricante destinou a produção à rede pública de saúde. Em outras duas redes foi informado apenas que não havia estoque nem previsão de chegada do medicamento. O produto Relenza (Zanamivir), da Glaxo Smith Kline, na apresentação para inalação e indicado no tratamento de pacientes contaminados pela Influenza 1, também não foi encontrado nas drogarias da capital.

Informações desatualizadas

A baixa preocupação com o H1N1 se revela também no controle da doença. O site do Ministério da Saúde está desatualizado e registra 1.336 casos de contaminação e 129 mortes quando somente o Sul do país já conta 89 óbitos. O Sudeste aparece com apenas 113 casos e 19 mortes causadas pelo vírus. O banco de dados FluNet – rede mundial que deveria agregar informações sobre esse tipo de influenza – também está desatualizado. Nele constam somente 176 casos de H1N1 em todo o mundo e nenhum óbito.
 


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