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Estado de Minas

Moradores tentam impedir abertura de boate no Bairro Santo Agostinho

Prefeitura afirma que não há pedido de alvará de construção para o local. Uma fiscalização está programada para esta sexta-feira.


postado em 25/05/2012 12:51 / atualizado em 28/05/2012 13:29

Os moradores do Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, tentam impedir a instalação de uma boate na Rua Aimorés. Na noite de quinta-feira, eles se reuniram com representantes da prefeitura e do empreendimento, que deve funcionar no antigo prédio do Usina Unibanco de Cinema, fechado desde 2009. Fiscais da Regional Centro-Sul da PBH devem vistoriar o local da obra ainda nesta sexta-feira.

O vice-presidente da Associação do Bairro Santo Agostinho (Amagost), André Gontijo, explica que a população da região teme os transtornos que um empreendimento deste porte pode provocar no bairro. “Nós estamos perdendo um espaço cultural e ganhando uma boate de brinde. É um tipo de empreendimento que fere totalmente os propósitos do bairro, que é para uso residencial. A preocupação da população é devido ao nosso bairro ter muitas instituições de ensino, muitas crianças e jovens. Uma boate não combina com essa situação, que traz problemas de mobilidade, uso de drogas, bebidas, e isso não combina com o bairro”, diz.

O Corpo de Bombeiros informou que foi aprovado um projeto para um estabelecimento com capacidade para 650 pessoas, mas a corporação apenas avalia as condições de segurança do projeto, antes da execução da obra, cuja fiscalização é de responsabilidade do Executivo municipal. O foco é na prevenção de incêndios e situações de pânico.

De acordo com a Secretaria Municipal de Regulação Urbana, não há pedido de alvará de construção para o endereço. “Em relação à instalação de boate, a atividade é caracterizada como empreendimento de impacto, portanto exige um licenciamento criterioso, com Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), que envolve, entre outras questões, aspectos relativos a trânsito e meio ambiente. Nenhum processo para licenciar esse tipo de atividade no local foi protocolado”, explica o órgão, em nota.

Na reunião da quinta-feira, que contou com as presenças do secretário Municipal de Serviços Urbanos, Pier Senesi, e um representante da empresa responsável pelo estabelecimento. O secretário mencionou a ausência do alvará e informou que haverá uma fiscalização no local ainda nesta sexta. Por telefone, um dos responsáveis pelo empreendimento, que se identificou apenas como Paulo, não quis se pronunciar sobre o assunto.


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