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Wolverine? Condição rara faz homem ter ossos mais resistentes que granito


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Mathew Schwartz/Unsplash

Timothy Dreyer nasceu com uma mutação genética extremamente rara – a esclerosteose – que afeta menos de 100 pessoas no mundo.

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Desde pequeno, Tim já apresentava sinais incomuns. Aos dois anos, seu rosto ficou torto de forma repentina, o que inicialmente foi confundido pelo pai com uma brincadeira.

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No entanto, a paralisia persistiu, levando a uma investigação médica que culminou no diagnóstico de esclerosteose.

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Os exames revelaram que seu crânio estava se espessando de forma descontrolada, comprimindo seu cérebro e nervos.

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Para evitar danos irreversíveis, os médicos realizaram uma cirurgia de alto risco, remodelando seu crânio para aliviar a pressão intracraniana.

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Apesar dos percalços, Tim sobreviveu, mas sua condição continuou a intrigar pesquisadores.

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A explicação para o crescimento descontrolado dos ossos foi encontrada em uma mutação no gene SOST, responsável por produzir a esclerostina — uma proteína que regula a formação óssea.

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Como essa substância está ausente no organismo de Tim, seus ossos continuam a se formar continuamente, sem a sinalização que deveria frear o processo.

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'A arquitetura, a estrutura tridimensional dos ossos é normal, mas muito mais densa', explicou Alastair Henry, biólogo que estuda o caso de Tim.

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Segundo especialistas, os ossos dele são tão densos que são cerca de 150% mais rígidos do que granito!

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A descoberta não apenas explicou a condição do homem, mas também abriu portas para um possível tratamento da osteoporose.

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Cientistas desenvolveram uma terapia experimental que bloqueia a esclerostina, estimulando o crescimento ósseo em pacientes com osteoporose.

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Um experimento feito em 2010 testou essa hipótese com sucesso em uma missão espacial.

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Na ocasião, ratos foram levados ao espaço a bordo do ônibus Atlantis. Os tratados com um bloqueador da esclerostina ganharam massa óssea, enquanto os não tratados a perderam.

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Atualmente, a terapia inspirada no caso de Tim está em fase de testes clínicos em humanos.

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'É realmente incrível e para mim é uma notícia fantástica. Isso faz com que tudo que passamos, todas as operações, tudo que meus pais sofreram, tenha valido a pena', afirmou Tim.

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A condição de Tim lembrou a do personagem Wolverine, da Marvel, que tem ossos de adamantium, um metal fictício extremamente resistente.

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