Flipar

Evandro Teixeira foi um dos maiores fotojornalistas do Brasil; relembre suas fotos marcantes


Flipar
reprodução/Andre Arruda

Teixeira estava internado na Clínica São Vicente, que fica na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro.

reprodução/globonews

O corpo do fotojornalista será velado nesta terça-feira (5/11), das 9h às 12h, no Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara dos Vereadores.

flickr - Fernando Dall'Acqua

Em nota, o Palácio do Planalto lamentou a morte do fotojornalista: '[...] Deixa um acervo de mais de 150 mil fotos, com imagens que fazem parte da história do Brasil”.

reprodução/globonews

Muito premiado no Brasil e em outros países, Teixeira registrou momentos históricos no período da ditadura militar no Brasil.

Reprodução/New Mag

O fotógrafo deixa sua esposa, Marli, com quem estava casado há mais de 60 anos, além de duas filhas e três netas.

reprodução/youtube

Evandro Teixeira nasceu no município de Irajuba, um povoado a 307 km de Salvador, na Bahia, em 1935.

Reprodução/Facebook

Evandro Teixeira capturou, quase sempre em preto e branco, muitos dos acontecimentos mais significativos da segunda metade do século 20.

Acervo IMS/Evandro Teixeira

Depois de estudar fotografia à distância ainda na juventude, Teixeira iniciou sua carreira jornalística em 1958, no jornal O Diário de Notícias, de Salvador.

reprodução/globonews

Pouco tempo depois, ele foi convidado para trabalhar no Diário da Noite, no Rio de Janeiro.

reprodução/globonews

Em 1958, Teixeira passou a integrar a equipe do Jornal do Brasil, onde se tornou uma lenda do fotojornalismo ao longo de 47 anos.

reprodução/globonews

Ao longo de quase sete décadas de carreira, Evandro Teixeira documentou eventos históricos, como o golpe militar de 1964 e a tomada do Forte de Copacabana, ocorrida em 1º de abril daquele ano.

reprodução instagram

Para captar essas imagens, ele escondeu sua câmera e, acompanhado de um amigo militar, disfarçou-se de oficial sem uniforme.

Assim, conseguiu capturar a imagem icônica que estampou a capa do Jornal do Brasil no dia seguinte: militares em contraluz sob a chuva, numa composição poética.

Acervo IMS/Evandro Teixeira

'Tirei o filme da câmera, botei na meia. Na saída, tive que mostrar a câmera, mas já estava com o filme escondido', relembrou certa vez o fotógrafo.

Tânia Rêgo/Agência Brasil

Por meio de suas lentes, Evandro Teixeira foi essencial para eternizar a resistência aos horrores da ditadura no Brasil.

divulgação/evandro teixeira

Entre suas imagens mais emblemáticas está a da enorme multidão de cariocas reunida na Passeata dos 100 Mil em 1968, na Cinelândia, no Centro do Rio.

Acervo IMS/Evandro Teixeira

Outra foto icônica foi a de um estudante caindo no chão enquanto era perseguido por dois policiais em meio à correria e ao caos que tomaram o Centro do Rio em um dia de repressão.

Acervo IMS/Evandro Teixeira

Em mais um registro de repressão policial, Teixeira capturou agentes montados a cavalo perseguindo manifestantes na Candelária, no Centro do Rio.

Acervo IMS/Evandro Teixeira

Em setembro de 1973, Evandro Teixeira registrou momentos do golpe militar no Chile, que culminou na morte do presidente Salvador Allende.

Acervo IMS/Evandro Teixeira

Em uma das fotos mais marcantes, flagrou presos políticos encarcerados, em condições precárias, no subsolo do Estádio Nacional, em Santiago.

Acervo IMS/Evandro Teixeira

Em outra, registrou o adeus a um dos ícones da esquerda no Chile, o poeta Pablo Neruda.

Acervo IMS/Evandro Teixeira

Evandro Teixeira também capturou em suas fotos figuras como Pelé e Ayrton Senna, registrou a visita da Rainha Elizabeth e do papa João Paulo II ao Brasil, e documentou a fome, a pobreza e festas populares, como o carnaval.

Acervo IMS/Evandro Teixeira

Diversas obras do acervo de Teixeira podem ser encontradas no Museu de Arte de São Paulo (Masp), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ) e no Instituto Moreira Salles, também no Rio.

Tânia Rêgo/Agência Brasil

Veja Mais