Gastronomia

Enciclopédia de gastronomia elege as 10 piores comidas brasileiras


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Ao longo dessa lista, a pergunta que não quer calar é se o leitor concorda ou não com a avaliação do TasteAtlas. Vale lembrar que o site se considera uma enciclopédia de sabores e um atlas mundial de pratos tradicionais, ingredientes locais e restaurantes autênticos. 

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A avaliação, portanto, foi feita por mais de 4,9 mil leitores, sejam eles brasileiros ou estrangeiros, que deixaram suas opiniões sobre diversos pratos da culinária local. A lista foi cercada de polêmica, já que inclui comidas típicas comuns ao nosso dia a dia, em diferentes regiões do país.

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10. Casadinhos (nota 3,6): Comum em casamentos, o doce é muito popular no Brasil, porém recebeu a nota 3,6 de 5 e está entre os dez pratos mais mal avaliados do site. Com dois biscoitos assados, um de cada lado, são normalmente recheados de doce de leite ou goiabada e costumam fazer muito sucesso em solo brasileiro.

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O biscoito tem origem portuguesa e é descendente indireto do famoso alfajor árabe, segundo informações dos principais sites sobre doces e guloseimas. No Brasil, a receita sofreu variações e ficou conhecida como o mais famoso quitute em casamentos.

Divulgação/Receitas Globo

9. Mocotó (nota 3,6): Um dos pratos mais populares do Brasil não teve muitos fãs entre os votantes do site. Originalmente preparado pelos escravos, o ensopado é feito com patas de vaca, feijão e vegetais e é encontrado em vários restaurantes brasileiros.

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Esse prato surgiu no Rio Grande do Sul, nos galpões das estâncias, quando as escravas, no afã de alimentar seus filhos, aproveitavam as patas dos animais carneados e que não eram aproveitadas pelos senhores da “casa-grande”.

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Naquela ocasião, os escravos não tinham variedade de ingredientes. O mocotó, então, se tornou um prato popular e irresistível, apesar de trabalhoso para ser feito.

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8. Salada de maionese (nota 3,6): Um prato clássico na mesa dos brasileiros, sobretudo acompanhado de um bom churrasco. Geralmente, é feito com batata, cenoura, ervilha, milho, maçã, maionese  e até a polêmica uva-passa. A maionese não conquistou o coração dos votantes de quem votou no portal TasteAtlas.

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7. Salpicão de frango (nota 3,6): Outro prato tradicional e que também pode envolver a polêmica uva-passa. É a famosa salada de frango com suas variações, que podem incluir batata palha e é muito presente nas festas de Natal.

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A receita tem diversas variações, com a utilização de frutas como abacaxi, cereja, maçã verde e uva passa, cenoura ralada, batatas, maionese, salsão, pimentão de várias cores, carne de frango ou peru e temperos comuns como sal e pimenta.

Reprodução/Canal testando receitas

6. Sequilhos (nota 3,6): Com poucos ingredientes, esses biscoitos são consumidos em uma refeição na parte da tarde, acompanhados do tradicional cafezinho. Algumas pessoas os consomem com fruta, creme ou sorvete, porém não agradaram os votantes do site.

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O sequilho tem vários nomes como raivinha de goma, bolacha, saquarema, entre outros. De origem portuguesa, chegaram ao Brasil junto aos primeiros colonizadores, lá no século 17 (XVII). Com os indígenas, os portugueses substituíram o trigo por derivados da mandioca e polvilho.

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5. Maria-mole (nota 3,5): O nome da sobremesa reflete em seu aspecto macio e popular nas festas juninas. Com uma receita simples, leva açúcar, gelatina, coco e clara de ovo e também vende de forma pronta no mercado.

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Não se sabe exatamente a origem da maria-mole. Todavia, conta-se que a família real portuguesa tinha o hábito de mandar vir por mar carregamentos de gelo dos Alpes europeus para fazer sorvete. Um dia, um desses navios não chegou e, para resolver o problema, Maria tentou fazer algo semelhante misturando coco, açúcar, agua e mocotó, o que deu textura gelatinosa ao doce.

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4. Quibebe (nota 3,4): Ensopado feito com abóbora e cebola, conta com uma textura espessa, além de ter pimenta, gengibre em pó e leite de coco. Geralmente, é um prato servido antes de uma entrada maior ou da refeição principal.

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O Quibebe tem origem no idioma africano quimbundo da região de Angola. Está diretamente ligada a cultura negra por também ser uma comida de rituais e oferendas aos orixás das religiões afro-brasileiras.

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3. Tareco (nota 3,2): Biscoitos feitos com apenas quatro ingredientes e criados no estado de Pernambuco. O “prato” caiu no gosto do brasileiro, porém se tornou famoso depois que o cantor Flávio José nomeou uma de suas músicas como Tareco e Mariola.

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Não há um consenso sobre a origem do 'tareco', mas argumentam que provavelmente surgiu em Pernambuco e ganhou o Nordeste ao longo dos anos. Na Bahia, a comida é conhecida por “biscoito paciência” e segue uma receita semelhante ao consumido em Recife.

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2. Arroz com pequi (nota 3,1): Tradicional no estado de Goiás, o arroz com pequi é um prato brasileiro com sabor marcante. A fruta usada ao lado do arroz também recebe outros temperos que dão sabor ao prato.

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O pequi é um fruto nativo do Brasil e com o tempo se tornou uma espécie de embaixador do Cerrado. A polpa que cobre o caroço tem sabor e perfume bem marcantes. O pé da fruta não gosta de terrenos que ficam encharcados, e tem grande importância no Centro-Oeste.

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O pior avaliado: Cuscuz Paulista (nota 3,1): O prato com as piores avaliações no TasteAtlas. O Cuzcuz é preparado com fubá, azeitonas, ovo cozido, peixe enlatado e ervilha. É bem característico e foi inventado no século XIX.

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O prato foi criado a partir do cuscuz berbere que foi modificado com influências indígena e de imigrantes europeus, nomeadamente portugueses, espanhóis e italianos.

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O TasteAtlas catalogou mais de 10 mil alimentos e bebidas e ainda há dezenas de milhares a serem pesquisados e mapeados. 

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