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Japonês ‘se casa’ com personagem virtual e exige direitos


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A cantora, que já participou de turnê com Lady Gaga, foi criada pela empresa Crypton Future Media em 2017.

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Kondo gastou o equivalente a R$ 85 mil para celebrar a união com a personagem virtual em 2018.

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Na cerimônia de casamento, Hatsune Miku teve de ser representada por uma boneca para melhorar o entendimento dos convidados.

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Desde as núpcias, Akihiko Kondo passou a sentir discriminado, segundo relatou à reportagem da Deutsche Welle.

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Por isso, o funcionário público de Tóquio decidiu fundar a Associação Fictossexual.

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A intenção do grupo é combater o preconceito com os chamado fictossexuais e lutar por seus direitos.

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Fictossexual é como se classifica a pessoa que se sente atraída por um personagem de desenho.

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Kondo diz que por ora a associação tem quatro membros e deve promover um evento ainda em 2023.

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Em declaração à agência France Presse, ele derreteu-se de amor: 'Nunca a traí, sempre fui apaixonado por Miku. Penso nela todos os dias'.

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'Eu nunca tive uma namorada, mas tive vários relacionamentos com personagens de animes e jogos de computador', confessou à Deutsche Welle.

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Ele disse que precisou tirar licença do trabalho por ter sido satirizado por colegas que viam o casamento com estranheza.

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'Esquisito', 'louco' e 'psicopata' foram adjetivos que diz ter ouvido no ambiente profissional.

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O casamento não tem um registro oficial porque a legislação do Japão não reconhece união com personagens virtuais. Ele possui apenas um certificado alternativo feito por uma empresa.

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Kondo adotou uma rotina de casal com a boneca que representa a personagem, com passeios em cadeira de rodas.

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Ao DailyStar, o funcionário público diz que se dedica à luta para que os fictossexuais sejam reconhecidos como 'minoria sexual'

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'Não é justo, é como querer que um homem gay tenha encontros com uma mulher, ou que uma lésbica se relacione com um homem', exemplifica Kondo ao falar dos direitos que postula.

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Estudo de 2017 da Associação Japonesa de Educação Sexual surpreendeu ao mostrar que 10% dos jovens entre 16 e 29 anos no país admitem ter se apaixonado por personagens de animes (desenhos animados nipônico) ou até de games.

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Em entrevista à Deutsche Welle, o professor de sociologia Izumi Tsuji ensaiou uma explicação para o fenômeno: 'Fictossexuais surgiram quase ao mesmo tempo que a cultura otaku no Japão, entre os anos 1980 e 1990'. A cultura otaku refere-se aos que se interessam por animes, mangás, videogames e outros aspectos da cultura pop japonesa.

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