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Pra quem não viu: Promotora reclama de salário de 40 mil e agita web


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Carla chegou a receber R$ 72 mil líquidos em dezembro de 2022, se forem somados auxílios e verbas indenizatórias do cargo.

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Segundo o Portal da Transparência, em 2022 a promotora teve rendimento médio de 44 mil reais por mês.

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Mensalmente, a procuradora tem direito a um auxílio alimentação de R$ 1.210,00 e também recebe um auxílio saúde — em dezembro, esse valor foi de R$ 4.704,11

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A fala da procuradora, feita durante a 5° Sessão Ordinária do Conselho do Ministério Público goiano, viralizou nas redes sociais.

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“Graças a Deus meu marido é independente. Eu não mantenho minha casa. O meu dinheiro é só para fazer minhas vaidades. Graças a Deus. Só para os meus brincos, minhas pulseiras, meus sapatos”, declarou a procuradora.

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Ela alegou que a remuneração dos profissionais da categoria não está acompanhando a inflação.

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No último edital de 2021 para a área, foram disponibilizadas 39 vagas para o cargo de promotor, com remuneração de R$ 28 mil.

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A promotora também disse que “tem dó” dos profissionais da área que estão começando na carreira. E ela ainda justificou: “Os promotores que têm filhos na escola. Porque hoje o custo de vida é muito caro”.

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Ela finalizou pedindo desculpas por ter “se exaltado” , disse que não é oradora, mas “falou de coração” e “quem fala de coração fala a verdade”.

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Em comunicado, o Ministério Público de Goiás afirmou que se trata de uma 'declaração de natureza pessoal, que não representa o pensamento da instituição'.

wikimedia commons Ministério Público de Goiás

Na fala, Carla Fleury de Souza também lembrou de sua criação “com sacrífícios”, como filha de promotor de Justiça. Ela citou o pai e disse que ele se aposentou para advogar e poder pagar sua escola.

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Ela contou que morava no sul de Goiânia e que o pai “descia com a caravan [modelo de carro] dele de ponto morto para economizar a gasolina”.

Divulgação/Infraero

Carla também revelou que recebeu conselhos de seu pai para prestar um concurso público para o Ministério Público, que, segundo ele, era a 'instituição de trabalho mais valorizada'.

Divulgação Portal do MP-GO

A promotora afirmou que, devido à desvalorização salarial enfrentada pela categoria atualmente, ela sente vergonha de fazer parte desse órgão.

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Além de Carla, outros promotores presentes na sessão ordinária também lamentaram a situação salarial da categoria.

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Há comentários no canal do Youtube do MP-GO dizendo que os servidores “estão endividados, com dificuldades financeiras e adoecendo mentalmente, aguardando a sua valorização”.

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Carla Fleury de Souza ingressou no MP-GO em 1992. Ela atuou nas promotorias de Mozarlândia (1992), Uruana (1992), Itapuranga (1992 a 1993), Inhumas (1993 a 2011) e Goiânia (2011 a 2022).

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Nas redes sociais, vários usuários ficaram indignados com a fala da promotora e descascaram contra a mulher.

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Teve quem dissesse que a promotora “vive numa bolha” e outro internauta perguntou se ela sobreviveria com um salário mínimo.

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