RAJA GABAGLIA

Fumaça ainda é vista em prédio atingido por incêndio no Centro-Sul de BH

Defesa Civil e Polícia Civil realizam perícia nesta manhã; serviços da empresa não foram afetados

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Fumaça ainda era vista saindo do prédio da empresa Emive na manhã deste domingo (21/12), na Avenida Raja Gabaglia, no Bairro São Bento, Região Centro-Sul de Belo Horizonte (MG). O edifício pegou fogo na tarde desse sábado (20/12).

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Pela manhã, um funcionário da empresa, que preferiu não se identificar e não estava no local no momento do incêndio, informou que as chamas consumiram principalmente a parte dos fundos do prédio, enquanto a fachada permaneceu intacta. Segundo ele, a causa do incêndio ainda é desconhecida. No momento do incidente, 12 funcionários estavam no prédio, mas todos saíram ilesos das chamas. 

Ainda conforme o relato, os clientes não foram afetados, já que a Emive possui mais de um prédio na mesma avenida. O imóvel atingido abriga os setores administrativo e operacional, mas um edifício ao lado, onde funciona a Central de Serviços Compartilhados, conta com backup completo dos sistemas, garantindo a continuidade das operações.

“No prédio ao lado há um sistema de backup, então todos os serviços seguem funcionando normalmente”, explicou o funcionário.

Na área externa, era possível ver diversas garrafas plásticas em uma lixeira em frente ao prédio, possivelmente utilizadas pelas equipes do Corpo de Bombeiros durante o combate ao fogo. Parte da estrutura do prédio da BMW, localizado ao lado da Emive, também foi danificada pelas chamas.

Por volta das 8h30, equipes da Defesa Civil e da Polícia Civil chegaram ao local para realizar vistoria técnica e perícia, que deve apontar as causas do incêndio.

Incêndio

Um dos bombeiros que atendeu a ocorrência precisou ser socorrido pelo Samu, assim como outra vítima do incêndio. Houve queda de estruturas internas, como paredes e divisórias.

Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foram socorridos uma mulher, de 38 anos, encaminhada para uma unidade hospitalar, e um homem, de 28 anos, atendido no local. Os dois seriam, respectivamente, uma funcionária do prédio, que abriga uma empresa de segurança eletrônica, e um dos bombeiros que participou do combate às chamas.

A reportagem do Estado de Minas registrou o combatente sendo levado de maca para uma ambulância. A corporação informou que o militar foi socorrido por precaução, devido a um mal-estar causado pelo excesso de calor no local, e não apresentou ferimentos nem sinais de intoxicação.

O capitão João Gustavo, do Corpo de Bombeiros, explicou que, num primeiro momento, os bombeiros tentaram combater as chamas diretamente no foco do incêndio, por dentro do prédio, mas, devido às altas temperaturas, tiveram de recuar. Posteriormente, a estratégia passou a ser resfriar as chamas pela parte de trás do prédio, já que o calor, de quase 2.000 ºC, impede qualquer aproximação dos militares.

“A gente ainda está apurando, mas (ele teve) um fenômeno chamado hiperemia, ele superaqueceu, mas já está bem, tomou um soro ali. Tivemos outra pessoa também que foi socorrida e conduzida ao hospital pelo Samu, mas foi intoxicação leve", explicou.

Segundo o capitão, a temperatura atingiu números tão altos devido ao tipo de material consumido pelas chamas. Por se tratar do escritório de uma empresa de segurança eletrônica, há muitos computadores, fios e equipamentos eletrônicos altamente combustíveis. Outra ameaça são os próprios mobiliários de escritório, como divisórias de baías. Esse material, ao ser queimado, produz uma fumaça muito tóxica e densa - o que dificulta a visibilidade.

"Nós estamos com dois caminhões, com quase 50 mil litros d'água, fazendo esse combate pela parte de trás, aguardando fazer o resfriamento dessa fumaça para que a gente possa entrar. (...) Fica impossível pra gente entrar neste momento com condições de segurança", explicou.

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O prédio possui laudo de vistoria dos bombeiros. As chamas consumiram quatro dos cinco andares. Foram empenhadas 13 viaturas e 39 militares.

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