
Jornalistas da Record são atacados a tiros por traficantes em favela
Repórter Monique Bittencourt e um cinegrafista estavam dentro de um carro, e logo após saírem de uma delegacia de polícia da região, foram alvejados
Mais lidas
compartilhe
Siga noUma equipe de reportagem da Record no Rio de Janeiro foi atacada a tiros durante a tarde desta terça-feira (11) por cinco homens na cidade de Belfort Roxo, município da Baixada Fluminense. Ninguém ficou ferido.
O caso aconteceu por volta das 15h30, após a cobertura de operações policiais que aconteceram em favelas da região. A repórter Monique Bittencourt e um cinegrafista estavam dentro de um carro, e logo após saírem de uma delegacia de polícia da região, foram alvejados.
11/06/2024 - 14:42 Google testa sistema contra roubo de celulares no Brasil 11/06/2024 - 14:24 Criminosos furtam 100 armas do interior de cofre em loja 11/06/2024 - 17:48 Lula se contrapõe a Leite e rejeita construção de moradia provisória no RS
Cerca de dez tiros foram disparados, segundo fontes da Folha de S.Paulo. Nenhum deles atingiu a repórter e o cinegrafista que estava com ela, que conseguiram fugir. Após o ataque, a polícia tentou ir atrás dos criminosos. Até a última atualização desta reportagem, ninguém foi preso.
A Record não se pronunciou sobre o caso até o momento. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPM-RJ) repudiou a ação, e pediu providências contra os suspeitos de atirarem contra a equipe como uma resposta rápida.
"O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ) repudia o ataque sofrido pela equipe de reportagem da TV Record que nessa terça-feira, 11/6, foi vítima de mais um ato covarde e brutal da violência urbana no estado do Rio de Janeiro", diz a nota.
"Uma repórter e um cinegrafista voltavam de uma cobertura jornalística na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense quando foram surpreendidos por criminosos e tiveram o carro, identificado com a logo da Record TV, metralhado pelos marginais", continua o comunicado.
"O Sindicato se solidariza com os profissionais e cobra das autoridades do Estado providências urgentes na apuração dos fatos e punição dos culpados. A população do Rio não aguenta mais ser refém de criminosos!", conclui a nota.