A Bolsa de Nova York fechou em baixa nesta segunda-feira (25), recuperando o fôlego após uma série de máximas históricas na semana passada, com a ausência de publicações ou indicadores importantes.

O índice Dow Jones caiu 0,41%, o tecnológico Nasdaq recuou 0,27% e o índice ampliado S&P 500 cedeu 0,31%.

O Nasdaq manteve-se em três máximas históricas consecutivas no fechamento, enquanto o Dow Jones e o S&P 500 também registraram máximas históricas na semana passada.

"Estamos entrando em um período sem notícias, agora que o Fed [banco central dos EUA] nos apoia", comentou Maris Ogg, da Fiduciary Trust, "e não temos muitos resultados" das empresas nos próximos dias.

"Portanto, não é anormal ver uma queda considerando os avanços alcançados até agora no ano", acrescentou a analista.

A queda afetou a maioria dos grandes nomes do setor de tecnologia, desde a Microsoft (-1,37%) até a Meta (-1,29%), passando pela Apple (-0,83%), pressionadas pela realização de lucros, mas também por alguns acontecimentos negativos.

Mas o movimento de retração foi amplo e abrangeu também os valores chamados defensivos, ou seja, teoricamente menos sensíveis à situação econômica, como o McDonald's (-1,42%) ou o conglomerado industrial 3M (-1,82%).

O rendimento dos títulos do governo americano a 10 anos ficou em 4,24%, em comparação com 4,19%.

A semana promete ser tranquila, sem resultados empresariais importantes e poucos indicadores macroeconômicos relevantes antes do índice de preços PCE na sexta-feira. Este barômetro da inflação será divulgado em um feriado, a Sexta-feira Santa, quando Wall Street estará fechada.

No mercado de ações, a Boeing ganhou terreno (+1,36%) após o anúncio da saída de seu diretor executivo, Dave Calhoun, no final de 2024, bem como o nomeação de um novo presidente do conselho de administração. O fabricante também substituiu o diretor do setor de aviação comercial.

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