O mês de maio representa um marco especial para a Netflix, consolidando-se como um período de renovação total do catálogo. A plataforma preparou uma seleção estratégica que combina produções originais inéditas, retornos aguardados de séries consolidadas e a inclusão de clássicos cinematográficos que prometem agradar diferentes gerações de espectadores. Maio também será histórico por sediar o Tudum 2025, evento que pela primeira vez será transmitido ao vivo globalmente, revelando os próximos passos da gigante do streaming.
A programação reflete uma estratégia bem definida: oferecer diversidade sem abrir mão da qualidade. Entre as apostas da plataforma estão produções brasileiras de peso, documentários inspiradores e o retorno de franquias que moldaram o panorama do entretenimento digital nos últimos anos.
Que séries dominam a programação de maio na Netflix?
Love, Death & Robots retorna com sua quarta temporada em 15 de maio, mantendo-se como referência absoluta em animação adulta. A série antológica, conhecida por explorar os limites da ficção científica através de narrativas visuais impressionantes, promete elevar ainda mais o padrão técnico que a consagrou. Cada episódio funciona como um curta-metragem independente, explorando temas como inteligência artificial, robótica e futuros distópicos com uma abordagem cinematográfica que rival com grandes produções de Hollywood.
As Quatro Estações do Ano representa uma das principais apostas originais do mês, reunindo Tina Fey e Steve Carell em uma comédia que acompanha um grupo de amigos durante quatro viagens de férias. A série promete explorar relacionamentos de longa duração através de diferentes contextos sazonais, utilizando o formato episódico para desenvolver personagens complexos e situações que combinam humor inteligente com reflexões sobre a maturidade.

Quais produções cinematográficas chegam ao catálogo este mês?
Rua do Medo: Rainha do Baile amplia a já consolidada franquia de terror em 23 de maio, transportando a ação para o contexto de um baile de formatura em 1988. O filme promete manter a identidade visual e narrativa que tornou a série um fenômeno, explorando o ambiente escolar como cenário para uma trama de suspense que combina elementos slasher com crítica social. A produção conta com Ariana Greenblatt no elenco principal e direção de Matt Palmer.
O catálogo também recebe produções brasileiras significativas como Meu Nome Não É Johnny, Cazuza: O Tempo Não Para e Dois Filhos de Francisco, filmes que representam marcos do cinema nacional e que agora encontram nova audiência através da plataforma. Esta estratégia demonstra o compromisso da Netflix em valorizar o conteúdo nacional, oferecendo aos assinantes acesso a obras que definiram gerações.
Por que o documentário Baila, Vini merece atenção especial?
Baila, Vini chega em 15 de maio como uma produção documental que transcende o universo esportivo. Dirigido por Andrucha Waddington e produzido pela Conspiração, o filme oferece acesso privilegiado à vida de Vinicius Júnior durante o ano mais desafiador de sua carreira. A produção aborda os eventos de 2024, quando o craque brasileiro enfrentou lesões e tornou-se uma voz ativa contra o racismo nos estádios, culminando com a conquista da UEFA Champions League e sua eleição como melhor jogador do mundo pela FIFA.
O documentário conta com depoimentos de figuras centrais do futebol mundial, incluindo Neymar, Carlo Ancelotti, Benzema, Rodrygo e Ronaldo. Mais que uma biografia esportiva, Baila, Vini explora questões sociais complexas, especialmente a luta contra o racismo no futebol europeu, posicionando o atleta como símbolo de resistência e transformação social. A relevância do documentário é evidenciada pela polêmica envolvendo o Valencia, que estuda processar a Netflix por supostas distorções na retratação de episódios racistas.